sábado, 9 de novembro de 2019

CAMPANHA DE OPULÊNCIA…NUM PAÍS DE MISÉRIA


CAMPANHA DE OPULÊNCIA…NUM PAÍS DE MISÉRIA

A Guiné-Bissau, é um país de paradoxos, de contrastes, de displante e de desrespeito para com o próximo.

É gritante, chocante e desumano o que se está a passar no nosso país estes tempos de campanha eleitoral, momentos, onde o poderio económico, a exibição de bens e meios, deve afligir e interpelar as consciências e suscitar reflexões e questionamentos relativamente ao comportamento cívico, ético e moral de muitos daqueles, que se pretendem titulares da mais Alta Magistratura da Nação.

Não se pode compreender que, num país com níveis de pobreza gritantes a roçar à miséria, onde o povo vive, com carências básicas nos dominios da saúde, da educação, do saneamento e bem longe do níveis elementares de uma vida condigna, se possa, estar cruelmente a dar mostras de comportamentos de opulência e exibicionismo de riqueza nunca visto, em toda a historia das nossas campanhas politicas. Na realidade, nunca se viu nos anais da nossa democracia, tamanha exibição de meios materiais de campanha, quer pela sofisticação, quer pela exorbitância e imponência de meios (Mobilização durante dois dias para descarga de um AIRBUS A300B4-203 F, out doors do tamanho de prédios, aparelhos de som e de projecção de último grito, seguramente caríssimos, largas de dezenas de viaturas 4x4 de top de gama americanos, entre blindados e sonorizados cujo custo médio rondam os 50.000 dólares americanos, materiais de propaganda de gostos finos e requintados etc...).

Neste particular, a campanha milionária extremamente chocante do candidato do PAIGC, entre todas, é a que mais suscita interrogações e fortes suspeições sobre a proveniência desses fundos e meios, os quais, contextualizado com a nossa realidade, não deixa de ser, uma afronta ao bom senso e à moral.

Pergunta-se !!... quem pagou essas facturas ? Quem está por trás desses financiamentos ? Quais são as contrapartidas prometidas para beneficiar desses financiamentos ?... Muitas perguntas e interrogações que merecem resposta e reflexão, sobre a seriedade e idoneidade de certos candidatos.

Sinais e indicios fortes ?..., a imagem de marca do chapéu de aba, caracteristicos dos grandes barões colombianos que o candidato dos libertadores tem ostentado a condizer com o seu perfil de novo rico, é um indicio de afinidades com esse grupo de narcotraficantes, mas também, não é de descurar a pista manifestamente paternalista e tendenciosamente proteccionista que, a CEDEAO tem para com o referido candidato, com o qual, existem indicios fortes da assumpção de compromissos firmes de subservência às pretensões neocolonialistas de alienar as nossas riquezas naturais fortemente cobiçadas pelos nossos vizinhos da União, em troca do caucionamento de uma mega fraude a ser orquestrada à favor do candidato do PAIGC, cujo comprometimento com a organização sub-regional é notória e evidente.  

Sabendo-se que o candidato do PAIGC, não é herdeiro de nenhuma fortuna e tão pouco o partido que o suporta navegava em abundância financeira, a voz populis é largamente concordante de que, a origem das riquezas e niveis de opulência que se têm exibido nesta campanha, provêm certamente do desvio do erário público, do negócio do resgate dos bancos montado por DSP, com os negócios e esquemas mafiosos engendrados no decurso dos governos de DSP no passado e de Aristides Gomes no presente que, por todos os meios, tem financiado e alimentado larga e descaradamente a campanha milionária do candidato do PAIGC. Igualmente, existem concordâncias de analise, sobre os factos sinistros casos da droga com a governação do PAIGC, em que se pontificam fortes evidências do nexo de causalidade, entre os fortes sinais exteriores de riqueza exibidas pelo candidato do PAIGC com a ocorrência de casos de droga no país. Foi assim, nas vésperas das legislativas com a aterragem e descarga de vários materiais eleitorais em três aviões Airbus A320 pagos a peso de ouro e, assim continua a ser, no decorrer destas presidenciais, tendo de permeio alguns negócios obscuros de passaportes diplomáticos atribuidos a pessoas fortemente supostas de estarem ligados ao trafico de droga e ao financiamento da campanha de DSP.

Em suma, diga-se o que se quiser, mas a realidade de exibição de sinais exteriores de riqueza escandalosas e a opulência demostrada pela campanha milionária do DSP, num país pobre e carente como o nosso, não deixa de ser um indicio forte da sua ligeireza como um homem politico com de sentido de Estado.

Bem hajam

Pelo Coletivo, “Honra e Patriotismo 1973”

quarta-feira, 30 de outubro de 2019

GUINE-BISSAU, OS RISCOS DE NEOCOLONIZACAO


GUINE-BISSAU : UM PROJETO SUB-REGIONAL DE NEOCOLONIZAÇÃO

Cada dia que passa, faz-se luz sobre os contornos e planos que estão subjacentes às acções e posições que têm sido assumidas pela CEDEAO, relativamente ao conflito político-institucional que assola a Guiné-Bissau.

Num primeiro tempo, depois de terem neutralizado cirúrgicamente o Presidente da República, José Mário Vaz (JOMAV), que incautamente caiu no engodo da mediação assumidamente parcial da CEDEAO, permitiu-se ingénuamente, ser “despido” de todos os seus poderes constitucionais e, ser transformado num antêntico refém e figura anedótica de presidencialismo na sub-região.

Também, foi sob pressão e injunções tutelares, desrespeitosas e ditatoriais que, a CEDEAO impôs aos guineenses a sua agenda eleitoral e os moldes da realização das legislativas que, apesar das falcatruas e manigâncias engendradas acabaram por reservar uma surpresa madrasta para o partido da sua preferência, o PAIGC. Porém, para que o poder não fugisse fora do radar do seus cumplices no sombrio projeto de neocolonização da Guiné-Bissau, a CEDEAO não se coíbiu, mais uma vez, de vir em socorro dos seus protegidos, aconselhando-os e apadrinhando a apressada coligação de incidência parlamentar entre o PAIGC/APU-PDG/UM/PND.

De seguida, veio a imposisão, com privilégios de inamovibílidade e intocabilidade, a nomeação de Aristides Gomes (agente de confiança e representante dos interesses e lobbys franceses na Guiné-Bissau), para se dar seguimento ao projeto de colocar o país e as suas imensas riquezas (petróleo, gaz, uránio, fosfato, bauxite etc...) sob a alçada e controlo do colon françês (sempre ávido das nossas riquezas). Essa estratégia, visa garantir a futura exploração das nossas riquezas em proveito da França, passando pela fachada do proteccionismo-intervencionista sub-regional ao impôr aos guineenses, um PM da conveniência da França. Por isso, entende-se agora melhor o estatuto de inamovibilidade atribuido pela CEDEAO ao seu PM Aristides Gomes (AG), querendo impô-lo, até a realização das presidenciais, pois basta, prestar-se atenção à atuação das forças da escolta da Ecomig de AG, em postura de alerta de guerra assumida, como a querer, intimidar qualquer pretensão ou veleidades de impedi-lo de exercer as suas funções.

Também não se deve deixar passar em claro as declarações em tempos feitas por DSP, quando afirmou que, o governo recém nomeado de Aristides Gomes, é um governo à prazo, um prazo limite que vai até a realização das eleições presidenciais previstas para 24 de novembro. Na realidade, esta afirmação de DSP, não tem nada de inocente, pelas razões que de seguida, passamos a expôr.

DSP engendrou com cumplicidade da CEDEAO/GETAPE/CNE, um esquema mafioso para levar a cabo uma mega-fraude eleitoral que lhe “dá garantias seguras” de vencer as presidenciais de 24 de novembro 2019, logo à primeira volta. Para isso, DSP ordenou mexidas cirúrgicas na GETAPE, mandou criar estratégicamente a Secretaria de Estado da Gestão Eleitoral a fim de neutralizar a CNE nos aspectos operacionais e de supervisão do processo (esta estrutura foi entregue ao cadastrado Justen Nosolini para fazer as trafulhices do costume, desta vez, devidamente coadjuvado por uma equipa de especialistas nigerianos e delinquentes brasileiros em ilicitos eleitorais). Para completar o esquema, DSP conta com cumplicidade vergonhosa da CNE, assim como a garantia da protecção da CEDEAO, para caso necessário, vir a intervir para consolidar e dar caução ao golpe eleitoral programado.

Foi no contexto acima que despuradamente, sem dar a devida conta, que o lider do PAIGC, “sentiu-se” traido pelo desmedido da sua ambição e, descuidadamente proclamou-se antecipadamente, como o futuro “presidente” da República da Guiné-Bissau, estando na altura ja a prespetivar o seu “mandato” presidencial, com um novo Primeiro ministro, aconselhado e escolhido pelos seus padrinhos da CEDEAO com o qual, formariam o par de “iluminados” para governar o futuro da Guiné-Bissau..., um remake guineense, tipo Puttin/Medvedev.

Esse projetado PM, seria Paulo Gomes, o menino bonito dos títeres e déspotas da sub-região, o “prodigio” que irá marcar definitivamente, com sua "inteligência superior", franconizar e subjugar, o teimoso apendice regional luso-guineense, que tanto incomôda, a quíetude dos subserventes chefes de Estado da vizinhança regional.

Pergunta-se, será que, o DSP converteu-se à francofonia abandonando o espaço da influência lusófona ?

É bom notar que, DSP há muito mudou o seu chip estratégico-proteccionista para o girão francófono, pois cedo, compreendeu que, nem a CPLP, tão pouco Portugal sózinho ou Angola, estarão algum dia, à altura de conseguir  impôr um presidente das suas preferências na Guiné-Bissau, que não sejam da “escolha” dos interesses geo-estratégicos que imperam na sub-região (veja-se o caso flagrante de Carlos Gomes Júnior que, claramente a CEDEAO não queria que fosse presidente da Guiné-Bissau em 2012... e, na realidade, não o foi, por impedimento da CEDEAO...)... e, DSP compreendeu bem e muito cedo essa mensagem. 

Por isso, hoje mais do que nunca, DSP ASSUME-SE COMO O CANDIDATO PREFERIDO E CLARAMENTE APOIADO PELA CEDEAO.

Enfim, tudo está preparado e delineado e só um milagre abortara os intentos da CEDEAO de impôr a sua ordem e ter os cordelinhos da Guiné-Bissau nas suas mãos, impondo na presidência e governo os seus homens de mão que, são respetivamente : DSP para Presidente  e PG para PM.

E assim, se nada fôr atempadamente feito, queiramos ou não :

Aristides Gomes continuará a ser o PM da Guiné-Bissau e será ele e o seu governo a organizarem estas eleições de 2019, como bem entender e mandar a CEDEAO..., fazendo mais uma vez um ato de humilhação para o Povo guineense ;
DSP irá ganhar as eleições presidenciais, as mais fraudulentas do país, logo à primeira volta e, caso houver contestação a CEDEAO irá intervir e consolidar a fraude ;
Paulo Gomes será o prôximo o PM da Guiné-Bissau e, o nosso país, passara a ser a província mais ao Sul do Senegal, depois da Casamansa.  

 Pelo Coletivo, "Honra e Patriotismo 1973"


sábado, 26 de outubro de 2019

AS DEZ (10) RAZÕES PARA NÃO VOTAR DSP – SEGUNDA PARTE (II)

AS DEZ (10) RAZÕES PARA NÃO VOTAR DSP – Parte II

* O prometido é devido. Aqui apresentamos, a segunda parte do intitulado.

Parte II (dando sequência às cinco (05) razões anteriormente apresentadas

6- DSP é um político àvido de dinheiro, corrupto e corruptível e não olha a meios para atingir os
seus fins. No curto espaço de tempo em que esteve à frente do executivo, DSP deixou mostras
alarmantes de apetência e avidez pelo dinheiro, envolvendo-se em negócios e esquemas de corrupção
do mais baixo nivel e pouco dignificantes para um Chefe de Governo. É lembrar, o negócio pouco
transparente com a Air-atlantique com prejuizos enormes para o Estado e, lucros enormes para o seu
bolso e o seu delfim de então, João Bernardo Vieira II ; o negócio leonino do aluguer dos seus camiões através do seu filho à CMB, onde recebia 15 milhões mensais por cada camião de recolha de lixo, um verdadeiro maná financeiro, orquestrado em conluio com o antigo presidente da edilidade, Adriano Gomes Ferreira (“Atchutchi”). Engendrou e mandou executar a operação resgate, onde, com a fachada de apoiar os operadores económicos prejudicados na campanha de 2012 pelo golpe militar de 12 de abril, locupletou-se pessoalmente, através de um esquema mafioso bem montado por ele, Geraldo e Caias Pinto Pereira, de quase 3 bilhões de fCFA. Corrompeu e financiou, jornalistas, comentadores políticos (nacionais e internacionais), sindicatos, movimentos civis (Movimentos “Conscientes” e Inconformados entre muitos outros, etc), os bocas de aluguer interno e externo os redistas sociais, os arruaceiros, os diliquentes e energúmenos, prontos a agredir, insultar por causa de DSP. Montou, com o conluiu do seu ministro das finanças de predileção, Geraldo João Martins, golpes de filigrama no erário público, tornando-o em pouco mais de um ano no executivo, como um dos homens mais ricos e abastados da Guiné-Bissau. DSP meteu o irmão mais velho e o filho em todos os negócios rentáveis do Estado, onde exigiam entre 15/20% de participações por conta de agilizações de negócios. Neste momento, DSP individou, comprometeu e hipotecou quase o país inteiro, nas mãos de empresários e interesses estrangeiros de duvidosa reputação e riquezas, facto que o leva a lutar hoje, de forma desalmada e desesperada para regressar à todo o custo, o mais rapidamente ao poder.

7 – DSP é um ilusionista político, enganador e sem projectos consistente para o país, senão criar
cenários e contextos de vender a sua imagem e liderança, quando na realidade de obras feitas deixou
um legado de ZERO/NADA. Na realidade, DSP foi Director das Obras Públicas Construções e Urbanisto e de realizações, deixou : NADA. DSP foi Ministro das Obras Públicas Construções e Urbanisto e como resultado deixou um vazio de ZEROS, pois nem o Plano Director da Cidade de Bissau que lhe foi incumbido conseguiu executar. Nos tempos das vacas magras, serviu na Caritas, uma ONG catolica de cariz social-humanitária e de lá saiu com um enorme rombo de falcatruas e desvios de fundos que quase deixou a organização no ZERO, mercê do seu carácter de predador financeiro, igualzinho à sua cara metade. Foi catapultado, por força de favores para o posto de Secretário Executivo da CPLP, onde, para além de charme e calotes, saiu com ZERO realizações. DSP assumiu a chefia do governo após vencer, enquanto lider do PAIGC, as eleições legislativas levadas à cabo nesse mesmo ano No seu consulado, para além do expectante resultado conseguido na Mesa Redonda organizada pelo seu governo que contou com a empenhada contribuição desinteressada dos mais proeminentes quadros nacionais, DSP encheu-se de arrogância e petulância para alimentar uma agenda de confrontação e depravadação das instituições e valores democráticos da República, desrespeitando e afrontando tudo e todos que não lhe prestassem vassalagem. Com essa estratégia, quiçá uma forma de escamotear as suas insuficiências de leadersphip construtivo, DSP acabou forçando a sua saida do cenário governativo, pela porta pequena, sem honra, nem gloria e com uma mão cheia de NADA de realizações e com uma herança pesada de instabilidade e de confrontações que se alastram até aos nossos dias. Como realizações, comparativamente aos seus antecessores, DSP deixou um mundo de ilusões e um deserto de NADA  em termos de realizações.

8 – DSP é um ditador, um homem rancoroso e vingativo. A postura ditatorial de DSP constituí a sua
imagem de marca, timbrando o seu percurso politico desde que assumiu o poder, quer no partido que
lidera com mão de ferro, tomando decisões unilaterais e medidas perssecutórias e de isolamento contra todos que desafiam os seus ditaks, assim como no executivo, onde põe e dispõe ao seu critério e vontade e onde, só têm lugar as mentes subservientes e idólatras da sua personalidade narcisíana. Mal instalado no pedestal do poder, DSP metamoforseou-se rapidamente, transformando-se em toda a linha, num homem irrascível, conflituoso, intolerante, não dialogante, prepotente, um autêntico caudilho que impera e governa, com impiedosa leveza de espírito e naturalidade...e, como um bm ditador, DSP é um homem naturalmente rancoroso e com um espírito vingativo. Na realidade, muitos dos conflitos com que DSP alimenta e revigora os seus combates de permanente confrontação, provêm na sua maioria de incompatibilidades banais e mundanas, que se transformaram finalmente, num combate de uma vida. O diferendo ódioso com o PR JOMAV, começa com a “ousadia” lesa majestade deste, enquanto Ministro das Finanças, ter provocado a prisão da esposa de DSP acusada (devidamente provada e posteriormente condenada), do desvio de mais de 200 milhões de fCFA no Tesouro público. Seguiram-se depois, muitos outros episódios em que estas duas personalidades se têm degladiado em jogos de interesses e de poderes, e que, adensa-se dia à dia, roçando à uma relação de ódio e de morte. Com o Carlos Gomes Júnior, entre o ódio e o disfarçado temor da sua figura, DSP escolheu jogar, num ostracismo forçado, cínico e despravado, contra àquele que o catapultou no palco político nacional e internacional. O rancor e a vingança, estão igualmente patentes nas relações de DSP com todas as demais outras figuras políticas de relevo, tais como Braima Camará, Umaro Embaló, Botché Candé e muitos mais, com os quais, devido o seu caráter ditatorial, intolerante, rancoroso e vingantivo, DSP não é capaz de criar pontes de diálogos, pois julga-se superior e não admite ser confrontado ou desafiado em que palco e circunstância fôr.

9 – DSP tem um espirito ganâncioso, prepotente e oportunista. A ganância é um sentimento que
sempre animou a essência humana de DSP, habita o seu espírito e nortea as suas acções em todas as
vertentes da sua vida e relações, quer pessoal, social ou polÍtico-partidária. A ganância de constituir
riqueza e ter tudo muito rapidamente, levou DSP a entrar em negócios obscuros, comprometer o país, a endividá-lo e à hipotecá-lo, consciente e criminalmente, nas mãos de interesses mafiosos, aos quais,
solicita e obtem apoios financeiros avultados para alimentar a sua máquina de reconquista do poder, sem o qual, aparentemente não poderá sobreviver. No partido, só DSP pode ter visibilidade (o PAIGC é hoje de voz monocórdia e absolutista), só ele pode ser PM e, quando não pode, indigita quem quer a revelia dos orgãos do partido ; só DSP pode ser candidato ao cargo de presidente da República, porque é o mais habilitado, o mais preparado, o iluminado... o dirigente maior que Amilcar Cabral !!!. A prepotência e o desprezo pelos outros têm marcado as atuações e posicionamentos de DSP, quer no quadro do seu partido, quer no da governação e nas relações com seus parceiros ou adversários políticos. A sua voz e a sua posição é que têm que imperar, as suas opiniões é que devem ser seguidas e as suas decisões é que devem ser acatadas em quaisquer circunstâncias, quer no partido, quer na vida pública e no quadro de concertação com os seus pares. Quando perde, nunca aceita e procura chicanas e artimanhas para furtar-se aos fatos. É um oportunista nato que, abusa e desusa de parceiros de ocasiões os quais utiliza de acordo com as suas conveniências e o escopo do seu interesse pessoal. Esse comportamento oportunista de DSP, estravasou as nossas fronteiras, onde mercê da mentira e intrigas usou e trocou de padrinhos regionais e internacionais conforme a conveniência dos seus interesses no campo político. Internamente, passeou e deu mostras de toda a sua classe de oportunista por excelência, mudando de aliados ao sabor das conjunturas e da correlação de forças políticas no terreno. Fois assim que, DSP, usou e ludibriou, José Mário Vaz, Botché Candé, Cipriano Cassamá, Braima Camará, Baciro Djá, João Bernardo Vieira, a Sociedade Civil, a LGDH, os Movimentos “Conscientes e Incon “ e..., agora, na presente conjuntura, Aristides Gomes, Nuno Nabiam, Agnelo Regalla, Iaia Djaló e uma corjas “suruás” acólitos, e estes somente, até ao dia que deixarem de ser indispensáveis, para o seu projeto pessoal de assalto ao poder.

10 – DSP é um político imaturo e irresponsável. Variadissímos comportamentos, posições e conduta
demostram inequívocamente de que, contrariamente ao que aparenta na realidade, DSP mostrou uma
falta de maturidade, consistência e falta de responsabilidade política gritante. Na realidade, DSP é um
político, mais formatado para o show-off e a cultura de imagem profilada com os padrões ocidentais do que, para o pragmatismo e resultados no terreno, caracteristicas que se requer na nova geração de
políticos africanos. Essa vocação, demostra que, enquanto político, DSP é um fracasso, pois primazia a exportação da sua imagem para os mídias nacionais e internacionais de uma forma sufocante e
terrívelmente manipuladora sobre os seus feitos e caráter, criando nele, uma falsa áurea de salvador da patria e de solução miraculosa para o país, quando no entanto, se fôr chamado a prestar contas, tem tudo a provar. DSP é um político irresponsável, pois com a sua impreparação política e agenda
obscura, não soube perder uma batalha no campo político (quando foi afastado do cargo de PM) e
recuar, para criar condições para novos embates no plano da razão e dentro do jogo democrático. DSP, ao perder o poder,preferiu fazer o país mergulhar numa crise sem precedentes e com custos ainda por contabilizar, consequência dos sérios desgastes que a sua postura irresponsável e egoista com uma lógica kamikaze de “après moi le diluve”, cujas acções incutiram nas populações uma cultura de desrespeito dos orgãos de soberania e às instituições democráticas do país, banalizando o poder do Estado e vilipendiando a Alta Magistratura da Nação até o extremo da humilhação pública. Igualmente, foi DSP quem, na procura de uma razão perdida, é que exportou os problemas internos da Guiné-Bissau, colocando-o nas mãos alheias, para com desrespeito, petulância e, laivos de humilhação, virem impôr e dispôr sobre o nosso destino e as nossas aspirações, pisando a nossa soberania, ignorando a nossa Constituição e espezinhando o orgulho nacional. Foi DSP quem levou o nosso problema à Dakar, depois à Conakri e por aí fora, sempre no exercício de uma política de terra
queimada, pois na sua lógica absolutista e revanchista, só ele “o melhor filho da Guiné-Bissau”, pode e deve estar à frente dos destinos deste país.

Posto estas considerações, reiteramos aos nossos cidadãos a tomarem cuidado e não cairem no logro deste falsário, chamado Domingos Simões Pereira, DSP para os seus acólitos.

Pelo Colectivo “Honra e Patriotismo 1973”

terça-feira, 22 de outubro de 2019

JOGAR COM O FOGO...


A FUGA EM FRENTE DO GOVERNO E DA CNE

A preparação das eleições preisdenciais de novembro corrente, está a ganhar ingredientes explosivos em cada etapa da sua organização e a cada dia que passa, com o acumular das desconfianças, tomada de medidas unilaterais e ilegais por parte do Governo da GETAPE e, últimamente a própria CNE, todas elas, num só sentido e sempre à favor de uma só das partes.

A divergência aconteceu logo no inicio do processo, com a criação da Secretaria de Estado da Gestão Eleitoral que mereceu um coro de protesto da oposição, que contestava a sua utilidade e, principalmente, a sua finalidade face à existência da CNE. Uma contestação compreensível, se se atender, as fortes e justificadas suspeições sobre a prática de fraude à favor do PAIGC denunciados pela oposição nas eleições legislativas findas. Apesar da forte contestação da oposição, o Governo e a Comunidade Internacional, fizeram ouvido de mercado e a CEDEAO, para não parecer ficar muda, timidamente falou do problema.

Seguiu-se depois a grave e incompreensível história das “correções e emissões” que o Governo teima em levar à cabo, contra tudo e todos (incluindo a posição contrária da CEDEAO), porque estão convencidos de que, sómente esses “arranjos” e manipulação do ficheiro eleitoral poderá dar-lhes garantias de uma eventual vitória do seu candidato, ao ponto de propagandearem de boca cheia de que, ganharão as presidenciais logo à primeira volta. Na realidade, tendo em conta a evolução das coisas, ao que parece, essa intenção maquiavélica irá ser efetivamente concretizada e, contará de certeza, com a anuência e cumplicidade da CNE, porque este orgão, cada dia que passa, dá mostras claras da sua falta de independência, isenção e credíbilidade, para levar a bom termo e com imparcialidade requerida as eleições presidenciais de novembro.

A cada dia que passa e em cada intervenção no processo, a CNE tem dado mostras evidentes e inquietantes da sua subserviência e vassalagem ao Governo e ao PAIGC, não escondendo o seu forte alinhamento com as ideias e pretensões do Governo e do seu candidato, sendo essa razão para se aperceber que, o esquema do Governo de adulterar a base de dados contra e tudo e todos, terá de certeza absoluta a cobertura e encobrimento necessários da CNE, fazendo passar esse esquema mafioso e fraudulento através do mesmo esquema de falsa “plenária” que a CNE utilizou recentemente para satisfazer os caprichos do Governo, ao forjarem abusiva e criminosamente uma “maioria de conveniência”, para se fazer aprovar a votação da enumeração das candidaturas presidenciais.

De lembrar, que esse acto foi ostensivamente boicotado pelos principais candidatos presidenciais, ao recusarem indicar os respetivos representantes para tomarem parte nesse sorteio, que eles consideraram uma grosseira mascarada, porque as suas reivindações de fundo contra as sucessivas fraudes e actos de prepotências unilaterais e compulsivas tomadas pelo Governo, nunca foram atendidas por nenhuma das partes que supostamente deviam velar pela transparência do processo eleitoral, incluindo o P5 e a CEDEAO. Aliás, um alto dirigente do PAIGC e um dos seus comentadores no Rádio Capital (rádio propaganda do regime), disse públicamente, de que “estão ou não presentes os representantes dos candidatos presidenciais, a CNE, não deixará de fazer o seu “trabalho” por estarem ausentes porque querem” e rematou, “não vieram, viu-se que o sorteio foi feito...que não continuem a vir, a ver se as coisas não andam” (????).

Entretanto, consta que, todos os candidatos presidenciais que recusaram fazer-se representar no sorteio, decidiram não entregar as respectivas fotografias para serem impressas nos boletins de voto, como forma extrema de protesto. Pergunta-se... será que a CNE neste caso, irá de novo criar “representantes ad-hocs” ou falsear representantividades, para unilateralmente escolherem as fotografias dos candidatos boicotantes do sorteio ??. Serão capazes de irem tão longe ? A ser verdade, será deveras preocupante !!!

Uma coisa é certa. É bom que, os candidatos presidenciais apoiados por partidos, assim como os independentes, assumam em mãos e com coragem os seus destinos, para que, de forma concertada ponham termo a esses desmandos do Governo, do PAIGC e da CNE...senão correrão o risco de ser-lhes impingido um VENCEDOR ANTECIPADO DESTAS ELEIÇÕES, cuja máquina de propaganda e seus comentadores radiofónicos pressagiam eufóricamente, SER LOGO A PRIMEIRA VOLTA.
É bom ter em atenção de que, tal convicção do Governo e do PAIGC, só poderá assentar numa FRAUDE MASSIVA E VERGONHOSA nestas eleições e pensam contar com o apoio institucional e militar da CEDEAO, o que decerto, trará consequências nefastas e imprevisíveis nos desfechos subsequentes.   

Outro assunto a atiçar a acha das suspeições e desconfianças, foi a descoberta estes últimos dias uma fuga de correspondências tornada pública, entre a Ministra da Administração Territorial e da Gestão Eleitoral e a Ministra da Justiça e dos Direitos Humanos sobre um estranho pedido de acesso indiscriminado da primeira, aos dados pessoais dos cidadãos para fins seguramente inconfessos de malfeitorias, fizeram disparar o alarme de suspeições contra as verdadeiras intenções do Governo sobre este processo eleitoral.

Simples constatação que entendi partilhar. Hoje fico por aqui, e que, cada interessado tire as suas conclusões.

C.F. SILVA




segunda-feira, 21 de outubro de 2019

BRINCAR AS ELEICOES

É altura de pararmos de brincar com as eleições!

Acredito vivamente, que num futuro próximo, vamos todos, a classe politica, a sociedade civil e os
eleitores fazer um esforço para construirmos espaços de reflexão apropriados e dedicar mais tempo
para refletirmos conjuntamente sobre como melhorar o funcionamento do nosso sistema político e
das nossas instituições democráticas.

Olhemos, por exemplo, para a lista de pessoas que se perfilam (e perfilaram) para as próximas
eleições presidenciais.

Como é possível que cidadãos (apesar de todo o direito e liberdade que a lei os confere) sem
nenhuma expressão social e política, sem nenhum projeto político, que não inspiram confiança
alguma ao eleitorado, possam ter o interesse em se tornarem de repente Presidente da República, em
Nosso Presidente? Porque razão aceitamos esta banalização do nosso sistema politico, ao ponto de
não se preocupar, minimamente em estipular regras de jogo que visam proteger a sociedade e as
gerações futuras de cair em amorfia, letargia e em desqualificação social. Não podemos aceitar
mais, que nos seja imposto, um modelo de sociedade onde reina o descrédito, a incompetência, e a
escuridão.

Candidatos como Afonso Té, Idrissa Djaló, Vicente Fernandes, Mutaro Djabi, Gabriel Indi e mais
os 7 que foram chumbados pelo Supremos Tribunal (por não reunirem os requisitos legais
necessários), todos juntos não mobilizam nem 10% do eleitorado nacional, ou seja, 70 mil votos
(num horizonte de cerca de 700 eleitorados). Como podem querer essas pessoas ser candidatos à
Presidência da República? Com que legitimidade e expressão? Porque raio de razão, os cidadãos
têm que passar o seu tempo a ouvir os disparates dessas pessoas, algumas só sabem criticar e
violentar verbalmente os seus adversários, em invés de apresentarem projetos e ideias para os
problemas que o país enfrenta? Estes indivíduos deviam pensar que o facto de se pretenderem
candidatar-se isso acarreta custos ao Estado, pois a impressão de boletins de votos custa dinheiro, os
tempos de antena custam dinheiro, os comícios custam dinheiro por causa da segurança, etc, etc. E
no fim quem presta contas, através de um relatório sobre o que recebeu e o que gastou, a
proveniência dos fundos, etc?

As conclusões que podemos tirar de tudo isto são estas:

1. A sociedade, em geral, continua a olhar para o Estado como um lugar para ir se projetar
social e economicamente, lugar onde se pode ganhar dinheiro, abusar dos seus privilégios e
resolver os problemas pessoais;

2. Falta de humildade intelectual, a incapacidade de reconhecer os limites do nosso
conhecimento e capacidades, de aceitar as nossas insuficiências e colocar limites nos nossos
desejos e aspirações;

3. A falta de respeito pelas pessoas a nossa volta e de responsabilidade perante as instituições
que nos regem;

4. O desejo desenfreado de gastar o erário público, o dinheiro porque não sai do nosso bolso,
então é para gastar, sem limites e sem pudor.

Precisamos urgente de começar a impor regras claras de jogo que possam disciplinar e moldar o
acesso aos cargos de responsabilidades politica e social de modo a que possam aparecer
personalidades da sociedade civil ou políticos dotados de visão e carisma (e com o apoio da
comunidade internacional) para por em marcha todo um programa (mesmo sendo um Plano
Marshal) articulado de ultrapassagem do atual estado de coisas do país.

Força de Leste!

domingo, 20 de outubro de 2019

AS DEZ (10) RAZÕES PARA NÃO VOTAR DSP


AS DEZ (10) RAZÕES PARA NÃO VOTAR DSP - PARTE I

NB :* Por ser longo o declinar das 10 razões, vou apresentá-las em duas partes, sendo cinco (05) razões, em cada uma das partes.

Parte I : 
Depois de o país ter vivido um período político sombrio, marcado pelo golpe de estado de 12 de abril e passagem por uma transição com uma gestão criminosa e de muita má memória para a Guiné-Bissau, o aparecimento de Domingos Simões Pereira (DSP) no xadrez político guineense, foi acolhido com enormes expetativas e esperanças, particularmente quando, enquanto presidente do PAIGC, ganhou as eleições legislativas de 2014 e foi nomeado ao cargo de Primeiro ministro. 

Depois de inicialmente ter criado uma vaga de esperança e expectativas na sociedade guineense, cedo DSP demostrou que faltam-lhe atributos estruturantes de liderança, para se afirmar como um verdadeiro lider, agregador de vontades e capaz de resolver os problemas profundos e intrínsecos que afligem a Guiné-Bissau.

Assim, analisando a sua efémera passagem à frente do executivo, assim como os demais em que se embrenhou numa guerra sem quartel, para regressar ao poder que lhe foi retirado, permitiu-nos com o devido recúo, assacar traços de caráter, postura e comportamentos político-social desse cidadão, os quais, fundamentam AS RAZÕES PARA RECOMENDARMOS..., NUNCA VOTAR DSP.

Dado o aproximar-se vertiginoso das eleições presidenciais, achamos por bem, partiharmos esta nossa apreciação sobre essa controversa figura política, recomendando vivamente aos nossos concidadãos, para que não se deixem ludibriar pela suas palavras falsas e ilusórias e NÃO VOTEM EM DSP pelas DEZ (10) RAZÕES que passamos a elencar :

1 - O DSP é um político de ambição pessoal desmedida e com uma agenda pessoal e promotor do elitismo de grupos. DSP menospreza o bem comum e os seus concidadãos e só se interessa com a sua pessoa, a sua familia e o seu grupo de interesses que hoje engendraram a captura do nosso Estado e as suas instituições, para promoverem um projeto de enriquecimento pessoal, da sua familia e do seu séquito de servidores. Na realidade, no espaço de apenas um ano de governação, DSP, mercê de maguinâncias, acções mafiosas e golpes de colarinho branco, tornou-se atualmente, no político mais abastado financeiramente do país, exibindo níveis de vida e sinais exteriores de riqueza interna e externa de grande opulência, graças à uma rede tentacular de influências e contrôlo sobre todos os negócios que geram rendimentos no país. DSP soube subrepticiamente servir-se do erário público e da sua posição priviligiada de Primeiro ministro, para adquirir em curto espaço de tempo, inúmeros bens imobiliários, espalhados entre o país (imóveis e terrenos) e o estrangeiro (imóveis e aplicações financeiras), nomeadamente Portugal, Dakar e França, cujos valores são avaliados, em mais de três milhões e meio de Euros.

2 - DSP é um político que, concorreu a liderança do PAIGC por conveniência e interesse pessoal e serve-sesomente  do partido, para atingir os seus objetivos pessoais e para se enriquecer. As atitudes e comportamentos de DSP desde que está à frente desse partido, deixam mostras claras de que, a sua liderança insere uma agenda muito particular e com fins oportunistas, pois contrariamente aos seus predecessores, estranhamente tem conduzido essa formação política numa lógica de liderança personalizada, centralizada e fortemente ditatorial que, tem provocado, dissidências, fraturas e “vagas de fundo” cada vez mais visiveis e previsíveis, que a curto prazo, poderão abalar com a união e coesão do partido. Embora se pretenda escamotear a realidade, a verdade é que, desde que assumiu a liderança dos libertadores, DSP entrou num espiral descendente de resultados. Herdeiro de um recorde de resultado eleitoral nas legislativas com 67 assentos parlamentares, no primeiro embate político, DSP perdeu 12 lugares (considerando que nessas eleições foram incluidos os circulos da diáspora, não incluidas na eleição legislativa antecedente) e, no segundo perdeu mais 10, caindo para um score de 47 deputados (-20 relativos e -22 absolutos), ou seja, o segundo pior resultado eleitoral na história das legislativas desse partido. Apesar do descalabro da sua liderança e das situações fraturantes a que conduzido inariavelmente o partido, DSP através de uma politica de comunicação da mentira, de idolatração e de sonegação da verdade, tenta escamotear o fracasso da sua liderança, dando a entender claramente de que, para ele, a sua pessoa e os seus interesses estão em primeiro lugar aos interesses do partido que lidera. Igualmente, DSP foi muitas vezes acusado de pedir dinheiro e apoios materiais a partidos amigos estrangeiros, personalidades e Chefes de estado e de governo, em nome do partido, mas cujas ajudas e donativos, utiliza para fins, proveito e projetos pessoais e da sua familia (tais acusações foram feitas várias vezes em público, em particular pelo ex-militante do partido e ex-primeiro ministro, Baciro Djá). Por fim, alegando que a operação "resgate" fora montada aparentemente para salvar os operadores economicos, DSP, usou o dinheiro resultante dessa montagem, para aparentemente dar conforto financeiro ao seu partido, mas acabando por reter para sí, quase 3 bilhões de fCFA dos 3,9 bilhões subrepticiamente sacados nessa operação pouco transparente, através de uma fachada de cobrança de honorários advogatícios.   
3- DSP é um político egocentrista, egoista e dado à ingratidão : 
O percurso político de DSP é fortemente marcado por um tridente comportamental assente no egocentrismo, no egoismo e na ingratidão. Um egocentrismo, que se manifesta de forma exacerbada, levando-o à hipócrisia da negação e desvalorização, de tudo que não venha da sua pessoa ou dos seus atos, fruto de uma mentalidade de auto-proclamação de personalidade promotora do servilísmo e do culto de personalidade. Uma mente e comportamentos egoísticos, açambarcante e assente em atitudes fortemente centralizadoras à sua volta e imagem, que se manifestam, em tudo querer para a sua pessoa, pensar ser, o único que esta à altura de poder realizar ou ser algo neste país e, de tudo dever-se-lhe caber-lhr, por entender, ser o melhor, o mais dotado e o mais habilitado de todos os guineenses, para tudo, e em tudo. Exemplos de tais comportamentos por parte de DSP não faltam num passado recente (persistência em indigitar-se ao cargo de PM sabendo ir ser sucessivamente rejeitado, o golpe dado ao Cipriano Cassamá no caso da candidatura às primárias no partido para as presidenciais etc). Atitudes de ingratidão e falta de reconhecimento às pessoas que o ajudaram ou projetaram, demostrou-os em vários casos e ocasiões, nomeadamente com o ex-PM e ex-Presidente do PAIGC, Carlos Gomes Júnior, com o Cipriano Cassamá enganando este na questão das primárias do partido e, com Nuno Gomes Nabiam (NGN), quem o apoiou decisivamente na coligação de incidência parlamentar e que hoje, em contrapartida, combate, atiçando e financiando os dissidentes desse partido para tomarem de assalto a liderança de NGN.
Em suma, DSP vive de um complexo de superioridade para com os seus concidadãos e pares na política, pois julga-se, como sendo, o guineense mais inteligente e único que pode melhor servir este país.

4- DSP é um político que, falta à verdade, é um intriguista e divisionista nato. Atitudes de falta à verdade por parte de DSP, são inúmeras, entre elas ao dar o dito por não dito ao Cipriano Cassamá no caso das primárias no PAIGC e ao Nuno Gomes Nabiam sobre a sua pretensa candidatura as residenciais, mentindo-lhes separadamente, que os apoiavam. Mentiu sobre montagens de golpes de estado (numa delas, chegando a acusar um país estrangeiro nosso vizinho de patrocinar um golpe de estado !!?) ; mentiu que não estava agarrado ao poder, mas tornou o país ingovernável e inviabilizou qualquer solução de governação durante toda uma legislatura ; mentiu perante os Chefes de estado sobre o carácter e personalidade dos seus opositores políticos ; mentiu que não beneficiou do resgate dos bancos quando na realidade sacou em proveito próprio, quase 3 bilhões de fCFA ; mentiu ao “mediador” da crise guineense que o queriam matar para poder beneficiar da escolta CEDEAO ; mentiu ao declarar não conhecer John Cano Zambrano, quando com ele coniveu e beneficiou de larguezas financeiras e..., foi apanhado numa gravação vidéo a mentir de que o cidadão colombiano era Conselheiro do PR, quando a realidade e os documentos mostravam o contrário. DSP é, uma pessoa altamente intriguista e divisionista, dissimando hoje, perigosamente esse comportamento vergonhoso e eprigoso, junto aos Chefes de Estado da sub-região (Macky Sall, Alfa Condé e Bouary) e dos países parceiros e amigos (Portugal, Angola, Cabo-Verde...), ao seu partido e aos seus militantes, à governação, à sociedade e às familias. Promoveu como nunca no país, essa baixa cultura da mentira, da intriga e da divisão, apanágio da sua corja de incompetentes que o rodeam e idolatram em troca de benesses e postos na administração pública. Um dado elucidativo é que, DSP está cada vez mais isolado politicamente e praticamente não se dá bem e nem se faz respeitar por quasi totalidade dos  seus pares e parceiros de outrora.

5- DSP é um político que manipula, usa e descarta as pessoas à medida das suas conveniências e interesses pessoais. Tais comportamentos e atitudes acompanham todo o percurso político dessa figura desde a sua ascensão à liderança do partido, ao cargo de PM e ao estatuto pessoal de eminência parda do atual executivo. No seu curto percurso político, DSP usou, manipulou e comprometeu muita gente de várias latitudes político-sociais, incluindo seus camaradas de partido, parceiros políticos, membros da sociedade civil, sindicatos, a juventude, cujos “lideres” transformou em “bocas de aluguer” e, todos eles foram usados, utilizados e posteriormente descartados, como se fossem meros objetos dos seus jogos políticos, caprichos e agendas pessoais. São inúmeros os casos de pessoas, principalmente políticos, que poderão aqui ser elencados, nomeadamente os casos dos políticos anteriormente citados como sendo suas vitimas comportamentais e ainda, o ex-PM Baciro Djá, Braima Camará, antes de serem excomungados do partido. Entre o leque dos seus caprichos oportunista, podem-se citar ainda os casos do PRS e da APU e do Mário da Rosa “Marucas”, o Serifo Nhamadjo e vários membros do seu outrora governo que vai utilizando à medida dos  jogos de interesses e equilibrios pontuais que se pretende no seio do seu partido. Igualmente, muitos Chefes de Estado da sub-região cairam no logro e no engodo deste perigoso e malévolo político.
A vitima que se segue, é o atual PM, Aristides Gomes...

Pelo Colectivo "Honra e Patriotismo 1973" 

PS: seguem-se dentro de 2 dias as restantes 5 razões para não votar DSP 

sexta-feira, 18 de outubro de 2019

O CAO DA GUARDA DO REGIME


O CÃO DA GUARDA DO REGIME

O cão da guarda do regime, ladra como ninguém, defende o amo e os donos desalmadamente, com o coração na mão, sem discernimento do ridículo a que se dá a julgamento, nesta nossa sociedade, pequena, mas extremamente crítica.

Basta um zumbido, o cão da guarda em alerta permanente de vigília do regime, late, ladra grunhe, abocanha a presa, morde e,... também, mente, cria casos, encobre fatos, falta a verdade, justifica o injustificável, com patética sobranceria, de pensar ser, à semelhança do seu amo-môr, o mais inteligente, o mais esclarecido, o detentor da verdade e do conhecimento, tudo em nome do regime que defende e idolatra.

O cão da guarda se expõe na defesa fanática, quase fundamentalista, de um regime corrupto e bandido, sem se aperceber que hoje está a ser julgado à distância, pelos seus concidadãos, muitos outrora seus apoiantes e que, amanhã terá que arcar e pagar pela voluvibilidade das suas acções e subservências.

O Cão da guarda, vai ainda mais longe, pois além de atacar, insultar e denegrir os que atacam os senhores do seu regime..., ataca, condena e ordena, a censura e o fecho de todas as vozes que não se alinham com as abébias e salamaleques deste regime-cão, corrupto e desavergonhado.

... que o diga, a estação Rádio-Africa FM, alvo recente dos caprichos ditatorais do Cão Guarda e do seu regime.

Haja decoro !!

Carlos S. S.

RODA O PAU... E ESCOLHE-SE O ARISTIDES GOMES


RODA O PAU... E ESCOLHE-SE O ARISTIDES GOMES

Muitos dos meus concidadãos devem estar a interrogar-se, porque razão a nossa organização sub-regional, a CEDEAO, tem uma quase fixação na figura de Aristides Gomes (AG) para, sucessiva e erráticamente apostarem nele, como Chefe do Governo na Guiné-Bissau, sempre com pretenso “objectivo” ou “argumento” de ser, a figura política, supostamente mais habilitada, para resolver os problemas da Guiné-Bissau..., quando na realidade, o homem tem demostrado que objetivamente, é um inapto, um autêntico desastre como Chefe do Governo e um gestor público e das causas sociais.

A primeira vez que AG, foi impingido aos guineenses como PM, aconteceu no regime de Nino Vieira, quando, após o seu regresso do exilio ter vencido as eleições presidenciais e demitido o governo constitucional de Carlos Gomes Júnior, então lider do PAIGC, com quem ambos se incompatibilizaram ferozmente.

Desse tumultuoso consulado, poucas boas recordações se podem guardar, senão a corrupção generalizada, negociatas, desvio descarado do erário público, tráfico e descaminho da droga (o caso dodesaparecimento de 600Kg de cocaína nos cofres do MEF), negócios obscuros ( licença da operadora de telecomunicações, Orange Bissau) e empréstimos e endividamento desastrosos na banca comercial.

Sucedeu-se-lhe uma longa travessia de deserto, para reaparecer 13 anos depois e, aparentemente, sob o sêlo e caução da CEDEAO para dirigir um governo de “consenso” com o objetivo de realizar as eleições legislativas de março passado. De novo... foi o que se viu, um total descalabro, repitindo-se os mesmos erros, os mesmos vicios e os mesmos males outrora práticados... com denominadores comuns e inquietantes : corrupção, prepotência, falta de dialogo com os parceiros, desvios do erário público e droga..., sim essa maldita droga, que gera dinheiro sujo e comprometimento do país.

Decorrido as eleições legislativas, por arte da desgraça alheia e da irrascível incompatibilidade entre o Presidente Jomav e o lider do PAIGC, o dito cujo, volta a aparecer como o nome do “consenso” escolhido pela CEDEAO, para chefiar o governo saido das eleições, com a particularidade de lhe conceder um privilégio surreal de ser, inamovível e intocável contra até a realização das eleições presidenciais de novembro próximo.

Pergunta-se...mas porquê, tanta insistência da CEDEAO na pessoa e figura de Aristides Gomes apesar de todos os senãos e suspeições que, sobre ele impendem ???

Razão muito simples : o AG é o homem de confiança que representa plenamente os interesses da França no nosso país e, o exercício dessa confiança passa por impingí-lo ao nosso país por intermédio da CEDEAO, subservente aos interesses franceses em toda a sub-região.

Diz quem o conhece desde os tempos de estudante em França, AG ja pertencia à fileira dos agentes recrutado pelos serviços de segurança franceses, inicialmente como informador e posteriormente, como agente de interesse e influência político, sendo um dos seus agentes mais fieís e emblemáticos no nosso país.

Nessa condição, AG é a pessoa que mais encarna e garante os interesses que a França tem no nosso país,  não se coibindo de interferir pronta e enérgicamente à favor dos interesses franceses e dos seus cidadãos, em todos e quaisquer negócios ou diferendos em que os interesses dos mesmos pudessem estar em causa. Um caso recente e flagrante desse exercício de missão de agente, é a sua recente intervenção a favor do milionário e lobista françês, Louis Dreyffus no diferendo que este tem com algumas instituições financeiras país, apesar da manifesta acção de burla contra os bancos da nossa praça e dos fortes indicios de evasão fiscal praticado contra o Estado guineense por esse riquissímo homem de negócios françês ao longo de anos à fio e com perdas colossais para o Estado.

Outros fatos poderão ser aqui elencados como acções de um agente em exercício dos interesses franceses, porém o foco deste artigo, é explicar acima de tudo : o porquê e a razão pela qual AG é figura central atual da nossa polítiva.

H. M. Pereira
Evry, 16 de outubro do ano2019   

quarta-feira, 16 de outubro de 2019


O PASSAPORTE… DA DROGA

Estas duas expressões, droga e passaporte, têm dominado estes últimos tempos as conversas do quotidiano dos guineenses. Duas palavras, aparentemente sem qualquer ligação, mas que teimam em cruzar-se pelos caminhos do debate público e político na arena nacional.

E foi tanta omnipresença desse debate no nosso dia-à-dia, que induziu-me ao trabalho de pesquisar e recolher as fortes evidências desse imbróglio político-policial que, de seguida, passo a destacar, particularizando cada um dos "casos" nos respetivos contextos, ligando-os depois, na inevitável teia de estranhas "coincidências" que nos assaltam vista à dentro.

Sobre o passaporte diplomático emitido a favor de Jhon Jaime Cano Zambrano*, cidadão colombiano de reputação ainda incógnita, estão claramente evidenciados, os seguintes pontos :

Envolvidos : O Chefe de Governo, Aristides Gomes, que nomeou o beneficiário seu Conselheiro Especial por Despacho Nr055/PM/2019, e que ordenou a emissão de um passaporte diplomático a favor do colombiano, o Ministro de Estado, da Presidência do Conselho de Ministros, Assuntos Parlamentares e Porta-Voz do Governo, Armando Mango, que assina indevidamente o passaporte, Um Secretário de Estado das Comunidades, Bacai Sanhá Júnior, usado e vezeiro nessas praticas, amigo pessoal do empresário e que o angariou, como para financiar a campanha do PAIGC em 12 milhões de USD, um conhecido empresário na área da hotelaria e panificação, Armando Correia Dias (Ndinho), Conselheiro especial do PM, um conhecido empresário guineense de nome Verissímo Nancassa (“Tchitchi”) instalado no país vizinho do Senegal, amigo pessoal e financiador do presidente do PAIGC, constantemente ligado a negócios obscuros e golpes de estado, Domingos Simões Pereira, chefe do gang e mandante da operação e Conselheiro Especial do PM e Chefe de Governo-sombra.

Contrapartidas fornecidas pelo colombiano ao PAIGC : financiamento dos três descarregamentos de Airbus em equipamentos e material de campanha de última nas eleições findas e das duas viaturas Ford equipadas com equipamentos sonoros de altos digitos e altamente sofisticados ; pagamento de várias viaturas For fornecidas por “Tchitchi” através de Dakar e distribuidas a alguns históricos do PAIGC e à filha de A. Cabral nas vésperas das eleições legislativas e também...,pagou (ainda não levantadas, mas existem recibos comprovativos) na CFAO-Bissau, 12 viaturas 4x4, entre Prados e pick-up’s em valores acima dos 400 milhões de FCFA e várias centenas de milhões de fCFA para dar satisfação aos pedidos recorrentes do presidente do partido.

Contrapartidas facilitadas pelo Governo/PAIGC : facilitar por meios e influência das autoridades acções de cooperação ativa e facilitação para o trânsito e circulação de 7 toneladas de droga, servindo-se do país e das suas autoridades policiais, como placa giratória e facilitadores do encaminhamento.

Sobre a Droga : No total foram acordadas fazer passar 7 toneladas de droga. Duas séries de 2 toneladas cada passaram incólumes que, mereceu a confiança para os financiamentos disponibilizados nas legislativas findas. Porém, nas vésperas das legislativas, já com a DEA e Interpol no terreno, alertadas pela exponência dos gastos da campanha do PAIGC, foram apreendidas 970Kgs (não 800kgs) contrariamente à quantidade declarada como apreendida e finalmente, foram apreendidas as 2 toneladas que deviam encerar, o lote do pacto assinado entre o Cartel e o Governo/PAIGC.

Fato investigatório : existe ao nível da cúpula da PJ guineense, “resistência” passível de entravar o processo de investigação, face as evidências claras de envolvimento do Governo e do PAIGC nesse negócio da droga, com claro intuito de proteger o regime. O descontentamento dos operacionais é evidente e faz-se sentir cada vez mais.

Fato conclusivo : embora a defesa do regime alegue “oficialmente” que o colombiano, Jhon Jaime Cano Zambrano não está indiciado na operação Navarra, ele está intimamente ligado ao Cartel atuante em Bissau que age sob caução das atuais autoridades e funcionava, como o interface entre os traficantes e o Governo e Presidente do PAIGC.

Fonte : fidédigna da investigação (componente internacional)

terça-feira, 8 de outubro de 2019

A CRÔNICA DE UM VENDIDO...FUI ALY... E VOLTO JÁ...


FUI ALY... E VOLTO JÁ...
A CRÔNICA DE UM VENDIDO

Outrora, foi o paladino da imprensa on-line, o "Robin dos bosques do jornalismo guineense"... um "herói", cantado e louvado pela bravura, irreverência temerária, coragem quase surrealista protagonizado, em vários momentos marcantes da nossa história política..., recorde-se a cobertura quase em tempo real do assassinato do ex-presidente Nino Vieira, do golpe de estado de 12 de abril 2012, e tantos outros acontecimentos, onde em directo, retratou e imortalizou momentos únicos da nossa história. Enfim, uma figura que fora, um marco de referência no combate politico e social, cujos posicionamentos de frontalidade e ombridade deram forte cunho à viragem do jornalismo nacional, com a sua típica irreverência, de um "maluco" simpático a quem, até se perdoam palavrões e impropérios recorrentemente "postados", após uma boa "passa", da "erva", do verde limbo.

Ele fora, o porta-estandarte e arauto do combate à ditadura, da ilegalidade, da corrupção, das injustiças, aos narcotraficantes, aos golpistas, aos criminosos, aos ilegais, aos transicionistas...
Ele era, o defensor das causas sociais e nobres, do Estado de Direito, da legalidade democrática, da transparência, da boa governação e da prestação de contas...

Hoje, ele é o cão fiel do seu Amo, preso à trela dos compromissos e das agendas de bandos de malfeitores, dos delapiladores de bens públicos, violadores da Constituição, dos Regimentos, das Leis e das causas que outrora ele defendera, abnegadamente...e muitas vezes com risco de vida.

Hoje, o jornalismo, que outrora fora nobre, desconcertante e de forte empática com o povo e os mais fracos, tornou-se no pasquim do regime, no prostítuto virtual, na montra das vaidades e das mentiras daqueles, que lhe pagam e alimentam o seu vício, transformando-se num serviçal nojento, porta-voz de um regime de ilegais, de anti-democráticos, de corruptos, de malfeitores e promotores do tráfico da droga e da lavagem de dinheiro.

Assiste-se hoje, à decadência moral, a perda de credibilidade e à falta honorabilidade de uma figura, outrora mediática, pela boa causa e "idolo" adorado do pequeno écran que, hoje por contigências de carácter e quiçá, de dependência social e económica, se transformou, no cão estío dos donos do poder...

Um cão que lambe as botas corruptas do seu dono, esconde as maquiavelices do seu grupo de ilegais, vende os seus feitos e esconde os seus defeitos..., um cão asqueroso, mas eficiente e barato, que ladra, morde e ataca, ao prazer, sob mando e comando do seu Amo e Senhor, o "D"ono "S"enhor "P"oderoso.

Hoje, o cão virtual, fiel guardião do regime, é tão eficiente que o seu Amo, o "D"ono "S"enhor "P"oderoso, dispensa porta-vozes, assesores de imprensa e comunicados políticos..., pois a disponibilidade, a subservência e o servilísmo, é para todo o serviço.

Porém, cá estaremos para ver, as voltas que estas andanças irá nos reservar a breve trecho e, com novos desfechos... Por hoje eu fui Aly... e volto já.

PS : Qualquer coincidência que Aly dessa crônica, possa advir, é mera coincidência
Pelo Colectivo : "Honra e Patriotismo"

segunda-feira, 7 de outubro de 2019

O JOGO OBSCURO DA CEDEAO NA GUINÉ-BISSAU


O JOGO OBSCURO DA CEDEAO NA GUINÉ-BISSAU

Mais uma vez a CEDEAO e os seus pares do P5, brindaram o país, com mais uma atitude e posicionamento que manifestamente demostram, total desrespeito e consideração para com as nossas instituições da República, a nossa soberania e o Povo guineense, subalternizando e espezinhando as suas representatividades, as suas vontades e as suas reais reivindicações... para, com total desprezo para os guineenses, virem impôr as suas vontades e fazerem prevalecer as suas agendas obscuras que pretendem configurar para o futuro desta Nação forjada na luta, na dignidade e na honra.

Na realidade, os factos teimam em demostrar que a CEDEAO, tem marcado repetidamente as suas presenças no cenário político guineense, por posições e intervenções desastrosas, incongruentes, desconexas, despropositadas com a realidade politica no país e, muitas vezes, roçando atitudes desprezíveis, para com a vontade e ensejos das nossas populações. Essa saga começou a 12/04/12.

A atitude e postura que foi hoje protagonizada pela Delegação da CEDEAO e os seus pares do P5 para com os partidos da oposição, só surprenderá os cidadãos incautos e mais distraídos com as jogadas politicas de descarado apadrinhamento e alinhamento de estratégias que a organização regional, tem tido com uma determinada figura política e respetiva facção política. Não é segredo para ninguém e é, de há muito tempo, que essa organização regional (levando a reboque a inoperante Comunidade Internacional), têm assumido posicionamentos e tomando decisões que invariavelmente são coincidentes e tendem a favorecer às pretensões e estratégias de um político que, assumida e claramente beneficia da protecção, simpatia e apadrinhamento da CEDEAO, que sem pestanejos e pudor, dispensam incompreensivelmente, protecção e tratamento de excepção, deixando-se clara evidência de se estar, perante um candidato oficial da organização regional.

Hoje, ao impôr ditatorialmente ao Povo guineense um governo ilegal (sem a devida legitimação dos instrumentos de governação, programa de governo e OGE) para organizar as eleições, a CEDEAO está a tentar ignorar e contornar a realidade da recomposição de forças politicas e faltar claro respeito aos politicos e formações polícas nacionais.

Hoje, ao querer virar ostensivamente às costas a uma oposição, que na realidade representa a maioria política de facto e, assumir querer como único interlocutor priviligiado, um governo sem nível e postura, um executivo desacreditado, desrespeitado e altamente envolvido em esquemas de peculato e corrupção generalizada... ao preferir um governo, com altas figuras, começando pelo “Chefe do governo” e o seu “Conselheiro Especial”, fortemente envolvidos no tráfico de estupefacientes, a CEDEAO deixou cair a máscara da hipocrisia e fez emergir os receios de que a nossa organização regional, tem um projeto e agenda de contornos nebulosos para a Guiné-Bissau.

Apesar das fortes denúncias feitas pelos partidos da oposição e das evidências bem perceptíveis na atitude do governo em recusar terminantemente interromper o famigerado processo de “correcção de erros e omissões” nos cadernos eleitorais, a CEDEAO, teima escandalosamente em fechar os olhos perante as claras manobras que se vislumbram para a preparação de uma mega operação de fraude nas proximas eleições presidenciais à favor do candidato do regime..., que sabe-se, só se sentiu confortado em avançar com a sua candidatura, quando teve o caucionamento de que essa fraude teria o beneplácito e patrocinio dos seus padrinhos da CEDEAO.

Por isso, julgamos que hoje chegou igualmente a hora para os verdadeiros patriótas e filhos dignos da Guiné-Bissau, gritarem em unissímo, um enérgico BASTA AO CEDEAO com as suas interferências arbitrárias, abusivas e tendencialmente lesivas aos interesses do Povo e da Nação Guineense.

Um BASTA, que deve começar por dispensar a mediação regional, resgatar a nossa Constituição, restituir a nossa soberania e fazer-nos respeitar como Povo e como Nação e, amanhã deve ser o começo dessa luta.

Pelo Colectivo : “Honra e Patriotismo 1973”