sábado, 9 de novembro de 2019

CAMPANHA DE OPULÊNCIA…NUM PAÍS DE MISÉRIA


CAMPANHA DE OPULÊNCIA…NUM PAÍS DE MISÉRIA

A Guiné-Bissau, é um país de paradoxos, de contrastes, de displante e de desrespeito para com o próximo.

É gritante, chocante e desumano o que se está a passar no nosso país estes tempos de campanha eleitoral, momentos, onde o poderio económico, a exibição de bens e meios, deve afligir e interpelar as consciências e suscitar reflexões e questionamentos relativamente ao comportamento cívico, ético e moral de muitos daqueles, que se pretendem titulares da mais Alta Magistratura da Nação.

Não se pode compreender que, num país com níveis de pobreza gritantes a roçar à miséria, onde o povo vive, com carências básicas nos dominios da saúde, da educação, do saneamento e bem longe do níveis elementares de uma vida condigna, se possa, estar cruelmente a dar mostras de comportamentos de opulência e exibicionismo de riqueza nunca visto, em toda a historia das nossas campanhas politicas. Na realidade, nunca se viu nos anais da nossa democracia, tamanha exibição de meios materiais de campanha, quer pela sofisticação, quer pela exorbitância e imponência de meios (Mobilização durante dois dias para descarga de um AIRBUS A300B4-203 F, out doors do tamanho de prédios, aparelhos de som e de projecção de último grito, seguramente caríssimos, largas de dezenas de viaturas 4x4 de top de gama americanos, entre blindados e sonorizados cujo custo médio rondam os 50.000 dólares americanos, materiais de propaganda de gostos finos e requintados etc...).

Neste particular, a campanha milionária extremamente chocante do candidato do PAIGC, entre todas, é a que mais suscita interrogações e fortes suspeições sobre a proveniência desses fundos e meios, os quais, contextualizado com a nossa realidade, não deixa de ser, uma afronta ao bom senso e à moral.

Pergunta-se !!... quem pagou essas facturas ? Quem está por trás desses financiamentos ? Quais são as contrapartidas prometidas para beneficiar desses financiamentos ?... Muitas perguntas e interrogações que merecem resposta e reflexão, sobre a seriedade e idoneidade de certos candidatos.

Sinais e indicios fortes ?..., a imagem de marca do chapéu de aba, caracteristicos dos grandes barões colombianos que o candidato dos libertadores tem ostentado a condizer com o seu perfil de novo rico, é um indicio de afinidades com esse grupo de narcotraficantes, mas também, não é de descurar a pista manifestamente paternalista e tendenciosamente proteccionista que, a CEDEAO tem para com o referido candidato, com o qual, existem indicios fortes da assumpção de compromissos firmes de subservência às pretensões neocolonialistas de alienar as nossas riquezas naturais fortemente cobiçadas pelos nossos vizinhos da União, em troca do caucionamento de uma mega fraude a ser orquestrada à favor do candidato do PAIGC, cujo comprometimento com a organização sub-regional é notória e evidente.  

Sabendo-se que o candidato do PAIGC, não é herdeiro de nenhuma fortuna e tão pouco o partido que o suporta navegava em abundância financeira, a voz populis é largamente concordante de que, a origem das riquezas e niveis de opulência que se têm exibido nesta campanha, provêm certamente do desvio do erário público, do negócio do resgate dos bancos montado por DSP, com os negócios e esquemas mafiosos engendrados no decurso dos governos de DSP no passado e de Aristides Gomes no presente que, por todos os meios, tem financiado e alimentado larga e descaradamente a campanha milionária do candidato do PAIGC. Igualmente, existem concordâncias de analise, sobre os factos sinistros casos da droga com a governação do PAIGC, em que se pontificam fortes evidências do nexo de causalidade, entre os fortes sinais exteriores de riqueza exibidas pelo candidato do PAIGC com a ocorrência de casos de droga no país. Foi assim, nas vésperas das legislativas com a aterragem e descarga de vários materiais eleitorais em três aviões Airbus A320 pagos a peso de ouro e, assim continua a ser, no decorrer destas presidenciais, tendo de permeio alguns negócios obscuros de passaportes diplomáticos atribuidos a pessoas fortemente supostas de estarem ligados ao trafico de droga e ao financiamento da campanha de DSP.

Em suma, diga-se o que se quiser, mas a realidade de exibição de sinais exteriores de riqueza escandalosas e a opulência demostrada pela campanha milionária do DSP, num país pobre e carente como o nosso, não deixa de ser um indicio forte da sua ligeireza como um homem politico com de sentido de Estado.

Bem hajam

Pelo Coletivo, “Honra e Patriotismo 1973”

Sem comentários:

Enviar um comentário