domingo, 20 de outubro de 2019

AS DEZ (10) RAZÕES PARA NÃO VOTAR DSP


AS DEZ (10) RAZÕES PARA NÃO VOTAR DSP - PARTE I

NB :* Por ser longo o declinar das 10 razões, vou apresentá-las em duas partes, sendo cinco (05) razões, em cada uma das partes.

Parte I : 
Depois de o país ter vivido um período político sombrio, marcado pelo golpe de estado de 12 de abril e passagem por uma transição com uma gestão criminosa e de muita má memória para a Guiné-Bissau, o aparecimento de Domingos Simões Pereira (DSP) no xadrez político guineense, foi acolhido com enormes expetativas e esperanças, particularmente quando, enquanto presidente do PAIGC, ganhou as eleições legislativas de 2014 e foi nomeado ao cargo de Primeiro ministro. 

Depois de inicialmente ter criado uma vaga de esperança e expectativas na sociedade guineense, cedo DSP demostrou que faltam-lhe atributos estruturantes de liderança, para se afirmar como um verdadeiro lider, agregador de vontades e capaz de resolver os problemas profundos e intrínsecos que afligem a Guiné-Bissau.

Assim, analisando a sua efémera passagem à frente do executivo, assim como os demais em que se embrenhou numa guerra sem quartel, para regressar ao poder que lhe foi retirado, permitiu-nos com o devido recúo, assacar traços de caráter, postura e comportamentos político-social desse cidadão, os quais, fundamentam AS RAZÕES PARA RECOMENDARMOS..., NUNCA VOTAR DSP.

Dado o aproximar-se vertiginoso das eleições presidenciais, achamos por bem, partiharmos esta nossa apreciação sobre essa controversa figura política, recomendando vivamente aos nossos concidadãos, para que não se deixem ludibriar pela suas palavras falsas e ilusórias e NÃO VOTEM EM DSP pelas DEZ (10) RAZÕES que passamos a elencar :

1 - O DSP é um político de ambição pessoal desmedida e com uma agenda pessoal e promotor do elitismo de grupos. DSP menospreza o bem comum e os seus concidadãos e só se interessa com a sua pessoa, a sua familia e o seu grupo de interesses que hoje engendraram a captura do nosso Estado e as suas instituições, para promoverem um projeto de enriquecimento pessoal, da sua familia e do seu séquito de servidores. Na realidade, no espaço de apenas um ano de governação, DSP, mercê de maguinâncias, acções mafiosas e golpes de colarinho branco, tornou-se atualmente, no político mais abastado financeiramente do país, exibindo níveis de vida e sinais exteriores de riqueza interna e externa de grande opulência, graças à uma rede tentacular de influências e contrôlo sobre todos os negócios que geram rendimentos no país. DSP soube subrepticiamente servir-se do erário público e da sua posição priviligiada de Primeiro ministro, para adquirir em curto espaço de tempo, inúmeros bens imobiliários, espalhados entre o país (imóveis e terrenos) e o estrangeiro (imóveis e aplicações financeiras), nomeadamente Portugal, Dakar e França, cujos valores são avaliados, em mais de três milhões e meio de Euros.

2 - DSP é um político que, concorreu a liderança do PAIGC por conveniência e interesse pessoal e serve-sesomente  do partido, para atingir os seus objetivos pessoais e para se enriquecer. As atitudes e comportamentos de DSP desde que está à frente desse partido, deixam mostras claras de que, a sua liderança insere uma agenda muito particular e com fins oportunistas, pois contrariamente aos seus predecessores, estranhamente tem conduzido essa formação política numa lógica de liderança personalizada, centralizada e fortemente ditatorial que, tem provocado, dissidências, fraturas e “vagas de fundo” cada vez mais visiveis e previsíveis, que a curto prazo, poderão abalar com a união e coesão do partido. Embora se pretenda escamotear a realidade, a verdade é que, desde que assumiu a liderança dos libertadores, DSP entrou num espiral descendente de resultados. Herdeiro de um recorde de resultado eleitoral nas legislativas com 67 assentos parlamentares, no primeiro embate político, DSP perdeu 12 lugares (considerando que nessas eleições foram incluidos os circulos da diáspora, não incluidas na eleição legislativa antecedente) e, no segundo perdeu mais 10, caindo para um score de 47 deputados (-20 relativos e -22 absolutos), ou seja, o segundo pior resultado eleitoral na história das legislativas desse partido. Apesar do descalabro da sua liderança e das situações fraturantes a que conduzido inariavelmente o partido, DSP através de uma politica de comunicação da mentira, de idolatração e de sonegação da verdade, tenta escamotear o fracasso da sua liderança, dando a entender claramente de que, para ele, a sua pessoa e os seus interesses estão em primeiro lugar aos interesses do partido que lidera. Igualmente, DSP foi muitas vezes acusado de pedir dinheiro e apoios materiais a partidos amigos estrangeiros, personalidades e Chefes de estado e de governo, em nome do partido, mas cujas ajudas e donativos, utiliza para fins, proveito e projetos pessoais e da sua familia (tais acusações foram feitas várias vezes em público, em particular pelo ex-militante do partido e ex-primeiro ministro, Baciro Djá). Por fim, alegando que a operação "resgate" fora montada aparentemente para salvar os operadores economicos, DSP, usou o dinheiro resultante dessa montagem, para aparentemente dar conforto financeiro ao seu partido, mas acabando por reter para sí, quase 3 bilhões de fCFA dos 3,9 bilhões subrepticiamente sacados nessa operação pouco transparente, através de uma fachada de cobrança de honorários advogatícios.   
3- DSP é um político egocentrista, egoista e dado à ingratidão : 
O percurso político de DSP é fortemente marcado por um tridente comportamental assente no egocentrismo, no egoismo e na ingratidão. Um egocentrismo, que se manifesta de forma exacerbada, levando-o à hipócrisia da negação e desvalorização, de tudo que não venha da sua pessoa ou dos seus atos, fruto de uma mentalidade de auto-proclamação de personalidade promotora do servilísmo e do culto de personalidade. Uma mente e comportamentos egoísticos, açambarcante e assente em atitudes fortemente centralizadoras à sua volta e imagem, que se manifestam, em tudo querer para a sua pessoa, pensar ser, o único que esta à altura de poder realizar ou ser algo neste país e, de tudo dever-se-lhe caber-lhr, por entender, ser o melhor, o mais dotado e o mais habilitado de todos os guineenses, para tudo, e em tudo. Exemplos de tais comportamentos por parte de DSP não faltam num passado recente (persistência em indigitar-se ao cargo de PM sabendo ir ser sucessivamente rejeitado, o golpe dado ao Cipriano Cassamá no caso da candidatura às primárias no partido para as presidenciais etc). Atitudes de ingratidão e falta de reconhecimento às pessoas que o ajudaram ou projetaram, demostrou-os em vários casos e ocasiões, nomeadamente com o ex-PM e ex-Presidente do PAIGC, Carlos Gomes Júnior, com o Cipriano Cassamá enganando este na questão das primárias do partido e, com Nuno Gomes Nabiam (NGN), quem o apoiou decisivamente na coligação de incidência parlamentar e que hoje, em contrapartida, combate, atiçando e financiando os dissidentes desse partido para tomarem de assalto a liderança de NGN.
Em suma, DSP vive de um complexo de superioridade para com os seus concidadãos e pares na política, pois julga-se, como sendo, o guineense mais inteligente e único que pode melhor servir este país.

4- DSP é um político que, falta à verdade, é um intriguista e divisionista nato. Atitudes de falta à verdade por parte de DSP, são inúmeras, entre elas ao dar o dito por não dito ao Cipriano Cassamá no caso das primárias no PAIGC e ao Nuno Gomes Nabiam sobre a sua pretensa candidatura as residenciais, mentindo-lhes separadamente, que os apoiavam. Mentiu sobre montagens de golpes de estado (numa delas, chegando a acusar um país estrangeiro nosso vizinho de patrocinar um golpe de estado !!?) ; mentiu que não estava agarrado ao poder, mas tornou o país ingovernável e inviabilizou qualquer solução de governação durante toda uma legislatura ; mentiu perante os Chefes de estado sobre o carácter e personalidade dos seus opositores políticos ; mentiu que não beneficiou do resgate dos bancos quando na realidade sacou em proveito próprio, quase 3 bilhões de fCFA ; mentiu ao “mediador” da crise guineense que o queriam matar para poder beneficiar da escolta CEDEAO ; mentiu ao declarar não conhecer John Cano Zambrano, quando com ele coniveu e beneficiou de larguezas financeiras e..., foi apanhado numa gravação vidéo a mentir de que o cidadão colombiano era Conselheiro do PR, quando a realidade e os documentos mostravam o contrário. DSP é, uma pessoa altamente intriguista e divisionista, dissimando hoje, perigosamente esse comportamento vergonhoso e eprigoso, junto aos Chefes de Estado da sub-região (Macky Sall, Alfa Condé e Bouary) e dos países parceiros e amigos (Portugal, Angola, Cabo-Verde...), ao seu partido e aos seus militantes, à governação, à sociedade e às familias. Promoveu como nunca no país, essa baixa cultura da mentira, da intriga e da divisão, apanágio da sua corja de incompetentes que o rodeam e idolatram em troca de benesses e postos na administração pública. Um dado elucidativo é que, DSP está cada vez mais isolado politicamente e praticamente não se dá bem e nem se faz respeitar por quasi totalidade dos  seus pares e parceiros de outrora.

5- DSP é um político que manipula, usa e descarta as pessoas à medida das suas conveniências e interesses pessoais. Tais comportamentos e atitudes acompanham todo o percurso político dessa figura desde a sua ascensão à liderança do partido, ao cargo de PM e ao estatuto pessoal de eminência parda do atual executivo. No seu curto percurso político, DSP usou, manipulou e comprometeu muita gente de várias latitudes político-sociais, incluindo seus camaradas de partido, parceiros políticos, membros da sociedade civil, sindicatos, a juventude, cujos “lideres” transformou em “bocas de aluguer” e, todos eles foram usados, utilizados e posteriormente descartados, como se fossem meros objetos dos seus jogos políticos, caprichos e agendas pessoais. São inúmeros os casos de pessoas, principalmente políticos, que poderão aqui ser elencados, nomeadamente os casos dos políticos anteriormente citados como sendo suas vitimas comportamentais e ainda, o ex-PM Baciro Djá, Braima Camará, antes de serem excomungados do partido. Entre o leque dos seus caprichos oportunista, podem-se citar ainda os casos do PRS e da APU e do Mário da Rosa “Marucas”, o Serifo Nhamadjo e vários membros do seu outrora governo que vai utilizando à medida dos  jogos de interesses e equilibrios pontuais que se pretende no seio do seu partido. Igualmente, muitos Chefes de Estado da sub-região cairam no logro e no engodo deste perigoso e malévolo político.
A vitima que se segue, é o atual PM, Aristides Gomes...

Pelo Colectivo "Honra e Patriotismo 1973" 

PS: seguem-se dentro de 2 dias as restantes 5 razões para não votar DSP 

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