AS DEZ (10) RAZÕES PARA NÃO VOTAR DSP - PARTE I
NB
:* Por ser longo o declinar das 10 razões, vou apresentá-las em duas partes,
sendo cinco (05) razões, em cada uma das partes.
Parte I :
Depois de o país
ter vivido um período político sombrio, marcado pelo golpe de
estado de 12 de abril e passagem por uma transição com uma gestão criminosa e
de muita má
memória
para a Guiné-Bissau, o aparecimento de Domingos Simões Pereira (DSP) no xadrez
político
guineense, foi acolhido com enormes expetativas e esperanças, particularmente
quando, enquanto presidente do PAIGC, ganhou as eleições legislativas de 2014 e
foi nomeado ao cargo de Primeiro ministro.
Depois de inicialmente ter criado
uma vaga de esperança e expectativas na sociedade guineense, cedo DSP demostrou
que faltam-lhe atributos estruturantes de liderança, para se afirmar como um verdadeiro
lider, agregador de vontades e capaz de resolver os problemas profundos e intrínsecos
que afligem a Guiné-Bissau.
Assim, analisando a sua efémera
passagem à frente do executivo, assim como os demais em que se embrenhou numa
guerra sem quartel, para regressar ao poder que lhe foi retirado, permitiu-nos com
o devido recúo,
assacar traços de caráter, postura e comportamentos político-social desse cidadão, os quais,
fundamentam AS RAZÕES PARA RECOMENDARMOS..., NUNCA VOTAR
DSP.
Dado o aproximar-se vertiginoso
das eleições presidenciais, achamos por bem, partiharmos esta nossa apreciação sobre
essa controversa figura política, recomendando vivamente aos nossos concidadãos,
para que não se deixem ludibriar pela suas palavras falsas e ilusórias
e NÃO VOTEM EM
DSP pelas DEZ (10) RAZÕES
que passamos a elencar :
1 - O DSP é um político de ambição pessoal
desmedida e com uma agenda pessoal e promotor do elitismo de grupos. DSP menospreza o bem comum e os seus
concidadãos e só se interessa com a sua pessoa, a sua familia e o seu grupo de
interesses que hoje engendraram a captura do nosso Estado e as suas
instituições, para promoverem um projeto de enriquecimento pessoal, da sua familia
e do seu séquito de servidores. Na realidade, no espaço de apenas um ano de
governação, DSP, mercê de maguinâncias, acções mafiosas e golpes de colarinho
branco, tornou-se atualmente, no político mais abastado financeiramente do país,
exibindo níveis de vida e sinais exteriores de riqueza interna e externa de
grande opulência, graças à uma rede tentacular de influências e contrôlo sobre todos
os negócios que geram rendimentos no país. DSP soube subrepticiamente servir-se
do erário público e da sua posição priviligiada de Primeiro ministro, para
adquirir em curto espaço de tempo, inúmeros bens imobiliários, espalhados entre
o país (imóveis e terrenos) e o estrangeiro (imóveis e aplicações financeiras),
nomeadamente Portugal, Dakar e França, cujos valores são avaliados, em mais de três
milhões e meio de Euros.
2
- DSP é um político que, concorreu a liderança do PAIGC por conveniência e
interesse pessoal e serve-sesomente do partido, para atingir os seus objetivos pessoais
e para se enriquecer. As atitudes e comportamentos de DSP desde que
está à frente desse partido, deixam mostras claras de que, a sua liderança
insere uma agenda muito particular e com fins oportunistas, pois contrariamente
aos seus predecessores, estranhamente tem conduzido essa formação política numa
lógica de liderança personalizada, centralizada e fortemente ditatorial que, tem
provocado, dissidências, fraturas e “vagas de fundo” cada vez mais visiveis e previsíveis,
que a curto prazo, poderão abalar com a união e coesão do partido. Embora se
pretenda escamotear a realidade, a verdade é que, desde que assumiu a liderança
dos libertadores, DSP entrou num espiral descendente de resultados. Herdeiro
de um recorde de resultado eleitoral nas legislativas com 67 assentos
parlamentares, no primeiro embate político, DSP perdeu 12 lugares (considerando
que nessas eleições foram incluidos os circulos da diáspora, não
incluidas na eleição legislativa antecedente) e, no segundo perdeu mais 10,
caindo para um score de 47 deputados (-20 relativos e -22 absolutos), ou seja,
o segundo pior resultado eleitoral na história das legislativas desse partido.
Apesar do descalabro da sua liderança e das situações fraturantes a que conduzido inariavelmente o partido, DSP através de uma politica de comunicação da mentira, de idolatração e de sonegação da verdade, tenta escamotear o fracasso da sua liderança, dando a
entender claramente de que, para ele, a sua pessoa e os seus interesses estão em primeiro
lugar aos interesses do partido que lidera. Igualmente, DSP foi muitas vezes
acusado de pedir dinheiro e apoios materiais a partidos amigos estrangeiros,
personalidades e Chefes de estado e de governo, em nome do partido, mas cujas ajudas e donativos,
utiliza para fins, proveito e projetos pessoais e da sua familia (tais
acusações foram feitas várias vezes em público, em particular pelo ex-militante
do partido e ex-primeiro ministro, Baciro Djá). Por fim, alegando que a
operação "resgate" fora montada aparentemente para salvar os operadores economicos, DSP, usou o dinheiro resultante dessa montagem, para aparentemente dar conforto financeiro ao seu partido, mas acabando por reter para sí,
quase 3 bilhões de fCFA dos 3,9 bilhões subrepticiamente sacados nessa operação pouco transparente,
através de uma fachada de cobrança de honorários advogatícios.
3- DSP é um político
egocentrista, egoista e dado à ingratidão :
O percurso político
de DSP é fortemente marcado por um tridente comportamental assente no egocentrismo,
no egoismo e na ingratidão. Um egocentrismo,
que se manifesta de forma exacerbada, levando-o à hipócrisia da negação e
desvalorização, de tudo que não venha da sua pessoa ou dos seus atos, fruto de uma
mentalidade de auto-proclamação de personalidade promotora do servilísmo
e do culto de personalidade. Uma mente e comportamentos egoísticos, açambarcante e
assente em atitudes fortemente centralizadoras à sua volta e imagem, que se
manifestam, em tudo querer para a sua pessoa, pensar ser, o único que esta à altura de poder realizar ou ser algo neste país e, de tudo dever-se-lhe
caber-lhr, por entender, ser o melhor, o mais dotado e o mais habilitado de todos
os guineenses, para tudo, e em tudo. Exemplos de tais comportamentos por parte
de DSP não faltam num passado recente (persistência em indigitar-se ao cargo de
PM sabendo ir ser sucessivamente rejeitado, o golpe dado ao Cipriano Cassamá
no caso da candidatura às primárias no partido para as presidenciais
etc). Atitudes de ingratidão e falta
de reconhecimento às pessoas que o ajudaram ou projetaram, demostrou-os em vários
casos e ocasiões, nomeadamente com o ex-PM e ex-Presidente do PAIGC, Carlos Gomes Júnior,
com o Cipriano Cassamá enganando este na questão das primárias do partido e, com Nuno
Gomes Nabiam (NGN), quem o apoiou decisivamente na coligação de incidência
parlamentar e que hoje, em contrapartida, combate, atiçando e financiando os dissidentes desse partido para
tomarem de assalto a liderança de NGN.
Em suma, DSP vive de um complexo de
superioridade para com os seus concidadãos e pares na política, pois julga-se, como
sendo, o guineense mais inteligente e único que pode melhor servir este país.
4- DSP é um político
que, falta à verdade, é um intriguista e divisionista nato. Atitudes
de falta à verdade por parte de DSP,
são inúmeras,
entre elas ao dar o dito por não dito ao Cipriano Cassamá no caso das primárias no PAIGC e ao
Nuno Gomes Nabiam sobre a sua pretensa candidatura as residenciais, mentindo-lhes separadamente, que os apoiavam. Mentiu sobre
montagens de golpes de estado (numa delas, chegando a acusar um país
estrangeiro nosso vizinho de patrocinar um golpe de estado !!?) ; mentiu que
não estava agarrado ao poder, mas tornou o país ingovernável e inviabilizou
qualquer solução de governação durante toda uma legislatura ; mentiu perante os
Chefes de estado sobre o carácter e personalidade dos seus opositores políticos
; mentiu que não beneficiou do resgate dos bancos quando na realidade sacou em
proveito próprio, quase 3 bilhões de fCFA ; mentiu ao “mediador” da crise
guineense que o queriam matar para poder beneficiar da escolta CEDEAO ; mentiu
ao declarar não conhecer John Cano Zambrano, quando com ele coniveu e
beneficiou de larguezas financeiras e..., foi apanhado numa gravação vidéo a
mentir de que o cidadão colombiano era Conselheiro do PR, quando a realidade e
os documentos mostravam o contrário. DSP é, uma pessoa altamente intriguista e divisionista, dissimando
hoje, perigosamente esse comportamento vergonhoso e eprigoso, junto aos Chefes de Estado da sub-região
(Macky Sall, Alfa Condé e Bouary) e dos países parceiros e amigos (Portugal,
Angola, Cabo-Verde...), ao seu partido e aos seus militantes, à governação, à
sociedade e às familias. Promoveu como nunca no país, essa baixa cultura da
mentira, da intriga e da divisão, apanágio da sua corja de incompetentes que o
rodeam e idolatram em troca de benesses e postos na administração pública. Um
dado elucidativo é que, DSP está cada vez mais isolado politicamente e
praticamente não se dá bem e nem se faz respeitar por quasi totalidade
dos seus pares e parceiros de outrora.
5- DSP é um político que manipula, usa e descarta
as pessoas à medida das suas conveniências e interesses pessoais. Tais
comportamentos e atitudes acompanham todo o percurso político dessa figura desde a sua
ascensão à liderança do partido, ao cargo de PM e ao estatuto pessoal de eminência parda do atual
executivo. No seu curto percurso político, DSP usou, manipulou e
comprometeu muita gente de várias latitudes político-sociais,
incluindo seus camaradas de partido, parceiros políticos, membros da sociedade
civil, sindicatos, a juventude, cujos “lideres” transformou em “bocas de
aluguer” e, todos eles foram usados, utilizados e posteriormente descartados,
como se fossem meros objetos dos seus jogos políticos, caprichos e agendas
pessoais. São inúmeros os casos de pessoas, principalmente políticos,
que poderão aqui ser elencados, nomeadamente os casos dos políticos
anteriormente citados como sendo suas vitimas comportamentais e ainda, o ex-PM
Baciro Djá,
Braima Camará,
antes de serem excomungados do partido. Entre o leque dos seus caprichos
oportunista, podem-se citar ainda os casos do PRS e da APU e do Mário
da Rosa “Marucas”, o Serifo Nhamadjo e vários membros do seu outrora governo que
vai utilizando à medida dos jogos de
interesses e equilibrios pontuais que se pretende no seio do seu partido.
Igualmente, muitos Chefes de Estado da sub-região cairam no logro e no engodo deste perigoso e
malévolo político.
A vitima que se segue, é o atual PM, Aristides Gomes...
A vitima que se segue, é o atual PM, Aristides Gomes...
Pelo Colectivo "Honra e Patriotismo 1973"
PS: seguem-se dentro de 2 dias as restantes 5 razões para não votar DSP
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