quarta-feira, 18 de setembro de 2019

Portugal vai apoiar ensino politécnico na Guiné-Bissau

Portugal vai apoiar ensino politécnico na Guiné-Bissau

Uma parceria estratégica que tem na mira três projetos de referência na Escola Superior de Tecnologia de Setúbal.

A Guiné-Bissau quer criar uma rede de ensino politécnico com vários polos no interior, associados a
setores estratégicos. Como fonte de inspiração tem os politécnicos portugueses e a “forte relação” que
estes mantêm com as “respetivas comunidades”.

Foi dado um primeiro passo nesse sentido no âmbito do programa de cooperação entre Portugal e a
Guiné-Bissau, que além de trazer ao Instituto Politécnico de Setúbal o ministro da Educação Nacional e Ensino Superior daquele país, incidiu em três projetos emblemáticos atualmente em curso na Escola
Superior de Tecnologia de Setúbal (ESTSetúbal/IPS). Trata-se do programa de formação BrightStart,
lançado em parceria com a consultora Deloitte, e da Oficina Lu Ban Portuguesa, que resulta de uma
parceria com o governo municipal da região chinesa de Tianjin e o Innovation Lab.

Além da língua comum e dos laços históricos e culturais, Portugal surge neste projeto como parceiro
estratégico da Guiné-Bissau pelo seu “sistema de ensino hoje altamente reconhecido em todo o lado”,
justificou Daurtarin Costa. O ministro destacou ainda a urgência de “aumentar os níveis de formação dos guineenses e de, em simultâneo, ganhar sustentabilidade para o nosso processo de desenvolvimento”.

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