P.A.I.G.C….QUEM TE VIU
E QUEM TE VÊ !!!
Outrora, um partido de principios
nobres, de dignidade, de moralidade e de legalidade.
Hoje, um partido sem principios,
sem nobreza de carácter, sem dignidade e à margem da legalidade.
Hoje, o PAIGC é a imagem da
personificação do carácter, da forma de actuação e da postura de quem o lidera.
O PAIGC mudou a sua matriz
libertadora, inclusiva e de massas, para uma matriz elitista, sectarista, urbanizada
e acima de tudo centralista e fortemente personificada.
Um paradigma novo, inventada e
imposta matreiramente, com o propósito de dar corpo e sustentabilidade a
um projeto de culto de personalidade à volta de um líder egocêntrico, narcísista,
manipulador e ditador em gestação.
O PAIGC que outrora, mesmo sendo
espezinhado dos seus direitos, perseguido e constrangido no exercicio dos
ganhos políticos
alcançados nas urnas, soube sempre, lutar com dignidade, dentro do quadro da legalidade,
na base de principios de conduta e de procedimentos. O PAIGC, fazia da coesão interna,
a solidariedade e a capacidade de resistência, as suas arma mais fortes dos
combates politicos, mas sempre, dentro do quadro legal, da transparência e da
exemplaridade de conduta, exigindo sempre o respeito das regras democráticas
e do Estado de Direito.
Hoje, é o PAIGC que dá
os maus exemplos da falta de transparência no jogo político, da falta de ética, de
coerência e honrabilidade, do desrespeito das regras, dos estatutos e dos
acordos.
Hoje, o PAIGC dá primazia
ao jogo da manigância, da manipulação, da intrujíce, da aldrabice, da vilânia e
trapaça dos “chicos espertos”, tanto no exercício da política
corrente, quer nos acordos ou parcerias com os demais partidos.
O PAIGC de hoje, deixou de ser um
partido sério e exemplar, perdeu a essência com que outrora actuava, mesmo à
custa de sacrificios de um partido mártir.
O mau exemplo verificado na
constituição da mesa da presente legislatura, foi o prenúncio de uma conduta de
charneira que, infelizmente vem sendo hábito e prática, num partido, que outrora
fora exemplo acabado de uma cultura democrática de excelência. Desse
caso, seguiram-se outros casos, de falta de lealdade, tais como os das nomeações à revelia de Directores
Gerais nos ministérios e institutos públicos, cujas tutelas cabiam aos seus
parceiros de “coligação”, assim como, o caso recente de se avançar para as “correcções”
dos cadernos eleitorais sem consulta ou consenso com os parceiros da “coligação”
e tão pouco, com os demais partidos políticos.
Hoje, é com mágua
que vejo o PAIGC levar 74 dias sem poder apresentar o OGE e o Programa do
Governo na ANP e a fugir de uma responsabilidade legal, ao ponto de recorrer a
meios subversivos de jogo de sindicatos, para servir de Cavalo de Trôia para
obstruir, inviabilizar ou protelar essa obrigatoriedade de se apresentar
perante a plenária da ANP para ser sindicado sobre a sua legitimidade de
poder ou não governar.
Esse medo, essa fuga para a
frente, justifica-se pelo receio de ser derrubado com uma moção de censura...porém,
nada mais simples e natural no jogo democrático, pois a força de governar
advém da força dos argumentos nas urnas. E, neste caso, o PAIGC está
em queda livre de menos 10 deputados por legislatura.
Hoje, é certo que não me revejo
neste PAIGC actual que me envergonha e deprime, pela postura indigna de um
grupo de trapaceiros, que querem transformar a nobreza do jogo político
democrático,
num jogo de “chicos espertos”.
Saudações de um combatente de
Cabral
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