CAMPANHA DE OPULÊNCIA…NUM
PAÍS DE MISÉRIA
A Guiné-Bissau, é um país
de paradoxos, de contrastes, de displante e de desrespeito para com o próximo.
É gritante, chocante e desumano
o que se está
a passar no nosso país estes tempos de campanha eleitoral, momentos, onde o
poderio económico,
a exibição de bens e meios, deve afligir e interpelar as consciências e suscitar
reflexões e questionamentos relativamente ao comportamento cívico,
ético e moral de muitos daqueles, que se pretendem titulares da mais Alta Magistratura
da Nação.
Não se pode compreender que, num país com
níveis
de pobreza gritantes a roçar à miséria, onde o povo vive, com carências básicas
nos dominios da saúde, da educação, do saneamento e bem longe do níveis
elementares de uma vida condigna, se possa, estar cruelmente a dar mostras de
comportamentos de opulência e exibicionismo de riqueza nunca visto, em toda a
historia das nossas campanhas politicas. Na realidade, nunca se viu nos anais
da nossa democracia, tamanha exibição de meios materiais de campanha, quer pela
sofisticação, quer pela exorbitância e imponência de meios (Mobilização durante
dois dias para descarga de um AIRBUS A300B4-203 F, out doors do tamanho de
prédios, aparelhos de som e de projecção de último grito, seguramente caríssimos,
largas de dezenas de viaturas 4x4 de top de gama americanos, entre blindados e
sonorizados cujo custo médio rondam os 50.000 dólares americanos, materiais de
propaganda de gostos finos e requintados etc...).
Neste particular, a campanha
milionária
extremamente chocante do candidato do PAIGC, entre todas, é a que mais suscita interrogações
e fortes suspeições sobre a proveniência desses fundos e meios, os quais,
contextualizado com a nossa realidade, não deixa de ser, uma afronta ao bom
senso e à moral.
Pergunta-se !!... quem pagou
essas facturas ? Quem está por trás desses financiamentos ? Quais são as
contrapartidas prometidas para beneficiar desses financiamentos ?... Muitas
perguntas e interrogações que merecem resposta e reflexão, sobre a seriedade e
idoneidade de certos candidatos.
Sinais e indicios fortes ?..., a
imagem de marca do chapéu de aba, caracteristicos dos grandes barões colombianos
que o candidato dos libertadores tem ostentado a condizer com o seu perfil de
novo rico, é
um indicio de afinidades com esse grupo de narcotraficantes, mas também, não é
de descurar a pista manifestamente paternalista e tendenciosamente
proteccionista que, a CEDEAO tem para com o referido candidato, com o qual, existem
indicios fortes da assumpção de compromissos firmes de subservência às
pretensões neocolonialistas de alienar as nossas riquezas naturais fortemente
cobiçadas pelos nossos vizinhos da União, em troca do caucionamento de uma mega
fraude a ser orquestrada à favor do candidato do PAIGC, cujo comprometimento
com a organização sub-regional é notória e evidente.
Sabendo-se que o candidato do
PAIGC, não é herdeiro de nenhuma fortuna e tão pouco o partido que o suporta
navegava em abundância financeira, a voz
populis é largamente concordante de que, a origem das riquezas e niveis de
opulência que se têm exibido nesta campanha, provêm certamente do desvio do erário
público,
do negócio
do resgate dos bancos montado por DSP, com os negócios e esquemas mafiosos
engendrados no decurso dos governos de DSP no passado e de Aristides Gomes no
presente que, por todos os meios, tem financiado e alimentado larga e descaradamente
a campanha milionária do candidato do PAIGC. Igualmente, existem
concordâncias de analise, sobre os factos sinistros casos da droga com a
governação do PAIGC, em que se pontificam fortes evidências do nexo de
causalidade, entre os fortes sinais exteriores de riqueza exibidas pelo
candidato do PAIGC com a ocorrência de casos de droga no país.
Foi assim, nas vésperas das legislativas com a aterragem e descarga de vários
materiais eleitorais em três aviões Airbus A320 pagos a peso de ouro e, assim continua
a ser, no decorrer destas presidenciais, tendo de permeio alguns negócios
obscuros de passaportes diplomáticos atribuidos a pessoas fortemente
supostas de estarem ligados ao trafico de droga e ao financiamento da campanha
de DSP.
Em suma, diga-se o que se quiser,
mas a realidade de exibição de sinais exteriores de riqueza escandalosas e a
opulência demostrada pela campanha milionária do DSP, num país
pobre e carente como o nosso, não deixa de ser um indicio forte da sua
ligeireza como um homem politico com de sentido de Estado.
Bem hajam
Pelo Coletivo, “Honra e
Patriotismo 1973”