DSP... ? PÉCÉDISTA OU PÉGÉCISTA ?
Domingos Simões Pereira, vulgo
DSP na versão francófona dos grandes populistas africanos, ADO, IBK e outros...,
deve constituir um caso de estudo na politica guineense, se se considerar, o
percurso anormal e péculiar que marcou a sua emergência e ascendência
fulgurante no cenário politico nacional. Na realidade, DSP teve um percurso
político,
é certo, de rápida ascendência, mas também, marcada por zonas cinzentas
e de interrogações.
Na realidade, DSP era conhecido
como um pontificado militante do Partido da Convergência Democrática
(PCD), partido satélite e uma charneira política criada por Nino Vieira nas
vésperas da abertura democrática com o fito de criar uma fachada
de oposição política, para só mais tarde, vir a consumar a sua
transumância politica para o PAIGC, partido onde conseguiu num curto espaço de
tempo tornar-se presidente, convertendo-se radicalmente à causa dos
Libertadores, onde hoje exerce, uma liderança ditatorial e absolutista.
A sua transumância para o partido
dos Libertadores, formação politica pelo qual não tinha e não se lhe conheciam
quaisquer simpatias ou ligações no passado, teve no entanto, um dado de aliciamento
muito importante. DSP, fê-lo apenas na condição de aceder ao elenco governativo
do primeiro Governo chefiado por Carlos Gomes Júnior, ficando assim como pormenor e registo,
que a adesão de DSP aos Libertadores, foi movido por interesses primordialmente
de promoção pessoal e de ascensão social e não, por convicções ideológicas ou
de militância politica desinteressada.
O inusitado em tudo isso é que,
anteriormente Domingos Simões Pereira nunca teve uma relação de simpatia e tão
pouco de militância assumida com o partido dos Libertadores, conhecendo-se-lhe
pelo contrário,
nos tempos da sua militância “pécédista”
ter uma assumida hostilidade ao partido dos Libertadores que, segundo a voz populis tal aversão, está
relacionada com as suspeitas que a familia Simões Pereira, sempre manifestou
relativamente à morte trágica do irmão Bartolomeu num acidente de viação, cujos contornos,
deram à seu tempo muito que falar, e com a qual, os familiares nunca se
conformaram até hoje.
Na realidade, Domingos Simões Pereira,
sem se ter iniciado sua carreira política
como militante de convicções e de primeira hora do partido de Cabral, conseguiu
chegar a liderança dos pégécistas por
obra do acaso, sem sobressaltos e nem oponentes de peso, graças ao vazio provocado
pelo exílio forçado da liderança de então do partido. Consciente dessa
oportunidade única, DSP soube aproveitar-se estratégicamente desse vazio
facilitador, para no momento certo, se acaparar facilmente do partido sem
grandes oposições. Para consumar essa estratégia de apoderamento da liderança
orfã dos Libertadores, DSP soube oportunisticamente aproveitar-se do apoio empenhado
da cúpula exílada no Congresso de Cacheu, particularmente do ex-lider que lhe
dispensou apoios e deu indicações de votos, porquanto via na sua pessoa, um
lider moderno e capaz e que podia restruturar e reunificar o partido depois do
rude golpe sofrido em abril de 2012.
No entanto, sabe-se porém, que mal
instalado na liderança do partido DSP, descartou-se literalmente dos dirigentes
em exílio, tendo até para com ex-lider do partido, um comportamento de
deselegância pública, para além de que, internamente ia movendo activamente os
cordelhinhos da intriga e da instigação junto à classe castrense, com o intuíto
de os instrumentalizar no sentido de estes obstacularizarem quaisquer intenções
de regresso dos exilados, em particular do antigo presidente do partido e ex-chefe
de Governo, Carlos Gomes Júnior, com o manifesto receio, que a presença deste
poderia vir a ensombrar a sua liderança à frente dos Libertadores.
Feito herdeiro, sem se dar conta, de
um grande partido nacional nas circunstâncias que se retratam, as acções e
condutas de DSP na liderança dos Libertadores até a presente data, têm deixado muito
a desejar, quer como lider ganhador na senda do seu antecessor, quer como
exemplo que se pretendia para a liderança de um partido fortemente abalado nas
suas estruturas dirigentes, isto é, um lider aglutinador e promotor da paz
interna e coesão de todos os seus dirigentes. Entre as acções e estratégias
questionáveis de DSP, ressaltam os seguintes dados factos que marcaram negativamente a sua conturbada
liderança.
Primeiro
dado negativo: com a liderança de DSP, os simbolos fortes do partido passaram a
girar à volta da sua omnipresente figura assente numa enorme campanha
promocional interna tendente à personificação do partido em torno da sua única
e exclusiva identidade, chegando a roçar tal prática, um verdadeiro culto de
personalidade. Como presidente do partido, tudo passou a pontificar-se pelo seu
nome e personagem, omitindo-se deliberadamente todas as outras realizações, obras,
acções e resultados marcantes conseguidos pelos seus antecessores, como se
esses nunca tivessem existido ou liderado o partido. Aliás, mais atitudes
tendentes à personificação e afirmação absolutista da figura de DSP, foram-se
sucedendo no seio do partido e louros foram-lhe cantados, adjectivos pomposos
atribuidos nas redes sociais e nos meios de comunicação envadidos e dominados
pelo séquito de apoiantes. Todos esses “louvores” encomendados e sustentados à
peso de fortes avenças e contrapartidas, parecem no entanto, que não chegavam
para alimentar o super ego narcisista do DSP, um lider fortemente clamado, mas
sem nenhuma prova palpável demostrada na governação do país, mas cuja figura,
era intensamente proclamado e idolatrado pelos seus apaniguados, com adjectivos
e epítetos de grandeza, tais como, o “Sol maior”, “Lider dos lideres”,
“Salvador da Pátria”, “Matchu, Chefe dos chefes”, o qual, na sua vã imaginação
de glórificação, vai patéticamente caucionando, com a desmedida ambição de
querer suplantar todos os grandes lideres da história dos Libertadores.
Pior ainda, chegou-se ao cúmulo de a
figura e liderança de Amilcar Lopes Cabral, Fundador do partido e Pai da
Nacionalidade, ser-lhe ostensivamente comparado de forma presunçosa, notando-se
a caução subpterícia e ganânciosa do próprio. Igualmente, contra toda a
tradição do partido, passou-se ousada e deliberadamente a colocar-se a efíge
ícónica de Cabral, lado à lado com a de DSP num manifesto exercicio de comparação
das suas figuras imagens e as epopéicas palavras de ordem de Amilcar Cabral passaram
a ser escrutinadas paralelamente com as de DSP, de forma irresponsável e com desmedida
ambição comparativa.
Segundo
dado negativo : mal instalado na liderança do partido, DSP
arrogando disciplina partidária, iniciou com autoridade e intenção deliberada,
uma autêntica purga contra todos seus potenciais opositores no seio do partido,
visando no essencial, a eliminação de qualquer foco de contestação interna que
pudessem perturbar o tipo de liderança que queria impôr no partido, tendo
começado cirúrgicamente pelos reconhecidos nostálgicos e apoiantes da antiga
liderança. O afastamento voluntário ou compulsivo de muitos militantes que não
se-lhes submetiam, foi-se sucedendo no partido, sendo o mais fracturante a
ruptura ocorrida com o denominado Grupo dos 15, cujo episódio de confronto com
a liderança totalitária e de intolerância de DSP às contestações internas, foi
a que mais se fez sentir de forma repercutante nas eleições legislativas
passadas. Em contraponto as acções purgativas no seio do partido, DSP foi
criando internamente, o seu grupo de conforto e de submissos em todas as
instâncias e sensibilidades do partido, com cujos apoios estratégicos,
conseguiu ter o controlo e dominio quase absoluto do partido em todos os seus
quadrantes. Para conseguir esse desiderato, DSP fez promover no partido um elitismo
baseado no servilísmo e submissão à sua figura e as suas pretensões ditatoriais
e, para isso, utiliza como critérios de ascensão nos orgãos do partido a
confiança pessoal, os laços familiares ou do seu grupo de interesses. Alguma das
pessoas que se promoveram aleatóriamente n partido, nunca pertenceram ao
partido, não passando de simples admiradores de DSP, que oportunisticamente se
colaram ao PAIGC, para dele se servirem. Essas pessoas que entraram no partido
pelas mãos e graças do lider, foram sendo inexplicávelmente promovidas em tempo
recorde, aos orgãos cimeiros do partido, nomeadamente BP e CC, em detrimento de
figuras com percurso de militância reconhecidos no partido. É com esse grupo de
novos intrusos “promovidos”, que DSP, constitui o seu fortím de defesa acérrima
à idolatração da sua imagem e instrumento de excelência de propaganda, dissuação
e minimização de quaisquer veleidades ou sinais de contestação internas à sua liderança.
Terceiro
dado negativo : demostrando cada vez mais claramente, ter uma
agenda própria, DSP vai-se sobrepondo-se sobranceiramente à estrutura e à
nomenclatura interna do partido, demostrando em várias ocasiões o seu desprimor
e até certa desconsideração para com os seus pares dirigentes, tomando
recorrentemente decisões unilaterais em nome do partido, só os comunicando posteriormente
aos demais membros, já como facto consumado.
Como presidente do partido, DSP, açambarca
completamente todas as acções, representações e aparições partidárias, deixando
os demais orgãos dirigentes no completo ostracismo e inoperância e, quando não
o faz, era mais correntemente deixar o protagonismo aos lideres dos
micro-partidos seus aliados, principalmente aos lideres da UM e do PUN. Aliás,
houve largos periodos que no cenário da intervenção politica, o lider da UM é que
era habitualmente, a voz mais marcante dos Libertadores, pertencendo até a este
pequeno partido, as maiores iniciativas e posicionamentos com maior
visibilidade e impacto sobre as questões mais candentes da politica nacional.
Por força desse alinhamento de conveniência politica, esses pequenos partidos,
incluindo extensivamente o PND em certa medida, foram ganhando espaços e
influências nos circulos do poder às expensas dos Libertadores, ao ponto de se
transformarem paulatinamente em porta-vozes e opiniões orientadoras
priviligiadas de DSP. Por consequência, raras eram as viagens, negociações ou
estratégicas políticas dos Libertadores, que não contassem com a participação
ou posicionamentos marcantes dos referidos lideres, que muitas vezes se
sobrepunham, assumindo até maior protagonismo que os próprios dirigentes do
PAIGC.
Essa estratégia de deliberada
minimização ou acantonamento dos demais dirigentes e valores internos do
partido, tem tido particular respaldo na constituição dos elencos governativos liderados
pelo PAIGC, onde manifestamente, DSP, em vez de dar prioridade ao equilibrio
interno e dar vazão as legitimas expectativas dos seus quadros dirigentes em
serem chamados a participarem nas actividades governativas do partido, dá clara
primazia em satisfazer as pretensões dos seus aliados de circunstância. Para o
caso da estranha peristência obsecada na figura de Geraldo Martins no cargo de
Ministro da Economia e Finanças, esta realidade, é de novo perfeitamente visível
na constituição do actual elenco governativo, onde, em detrimento dos quadros
do partido, foram as formações politicas sem qualquer expressão e importância
no xadrez politico (porém “fiéis e servis” à DSP), é que foram
surpreendentemente beneficiadas com importantes postos ministeriáveis no
aparelho do Estado. São os casos, da atribuição do Ministério da Justiça e
Direitos Humanos ao Movimento Patriótico, do Comércio e Artesanato ao lider do PND,
da Agricultura e Desenvolvimento Rural à SG do PUN, por deferência do seu
presidente, das Secretarias de Estado da Comunicação Social e dos Combatentes
da Liberdade da Pátria para a UM e, finalmente, a SE do Turismo e Artesanato para
o PCD !!!!. Todos esses pelouros e por arrastamento as respectivas Direcções
Gerais, foram incompreensívelmente atribuídos aos micro-partidos que gravitam servilmente
à volta do DSP, enquanto proeminentes quadros do partido, são deliberadamente esquecidos
e postergados para se dar satisfação aos interesses da agenda particular do
lider do PAIGC. Essas opções estratégicas de DSP não podem deixar de ser questionáveis,
porque ela dá claramente prioridade à construção de uma fachada de aparente
inclusão ao agregar muitos micro-elementos externos ao partido à sua volta para,
deliberadamente criar-se a ilusão de um lider aglutinador de sensibilidades à
volta da sua liderança, enquanto minimiza as valências internas, cujas consequências
são imprevisíveis para a coesão interna do partido.
Uma outra decisão controversa assumida
por DSP, claramente motivada, caso não o fizesse, pelo receio de perder o poder
devido ao resultado catastrófico das legislativas de 2019, e que acarreta questionáveis
ganhos politicos para o partido, é a aliança de incidência governativa apressadamente
selada com a APU de Nuno Gomes Nabian no rescaldo da supracitada eleição. Os
contornos desse casamento quase-instantâneo e sem noivado, prevê-se à partida
de efeitos colaterais explosivos com acção retardada, quer para o partido, quer
para a áurea do próprio DSP.
Quarto
dado negativo : apesar de aparentemente ser reconhecido a DSP, uma grande capacidade negocial e
de convencimento, em vez de priorizar o dialogo interno, quer no partido, quer
nas instâncias nacionais, optou recorrentemente por externalizar todos os
problemas politicos que surgiram e se desenvolveram, por arrastamento da sua
demissão como Chefe de governo. Foram imensos os casos em que, por sugestão e
convencimento de DSP, questões politicas e negociais, que podiam ser
perfeitamente resolvidas internamente, sem se pôr em causa a nossa soberania e
a idoneidade das nossas instituições foram externalizadas, sendo os simbolos e
as instituições da República subalternizadas, humilhadas e levadas à reboque de
intervenções e decisões desfasadas e descontextualizadas das instâncias
regionais, arcando assim o país, com avaliações desprestigiantes e de manifestas
desconsiderações para com a nossa soberania e dignidade. Foram as constantes
manigâncias politicas de DSP, que arrastaram regularmente os problemas do pais
para o exterior, promovendo a regionalização da nossa crise, com a exportação das
nossas questões internas para Conakry, Lomé e à espaços até Dakar, de cujas
experiências e resultados só trouxeram soluções desprestigiantes e humilhantes
para o país nos últimos cinco anos. Foi nesse contexto de profunda deslocalização
e descaracterização dos nossos problemas, que DSP, foi trocando de Chefes de
Estado-padrinhos, conforme os sabores e desabores dos resultados das mediações.
Hoje noentanto, ao que se parece DSP voltou-se para os padrinhos e protectores
de sempre, os de Lisboa e aparentemente, nos últimos tempos, igualmente com o
embaixador dos EUA
Quinto
dado negativo : logo após ascender ao cargo de Chefe de
governo, DSP, deu mostras claras da sua propensão pelo dinheiro e não se coibiu
de deixar bem claro nas acções e apetências de que, tinha uma agenda prioritária
com o dinheiro e com tudo que lhe possa proporcionar um enriquecimento rápido
possível, sem olhar a meios para os alcançar. Aliás, era facilmente perceptível
que o conflito exacerbado que opôs DSP ao PR cessante, este igualmente com os
mesmos propósitos e propensões financeiras, eram fundamentalmente ligados à
luta pelo acesso e acaparamento das fontes de recursos do Estado. Com essa
agenda previamente estabelecida, DSP estendeu os seus tentaculares interesses
através dos seus homens de mão colocados nos postos mais estratégicos do
Governo (Ministério da Economia e Finanças, Obras Publicas e Equipamento Social,
Transportes e Comunicações, Recursos Naturais etc...) e também nas Instituições
e Empresas públicas de grande facturação. Aos seus homens de mão, eram confiados
missões de montagens de mecanismos sofisticados de gestão, que lhes permitissem
desviar fundos e dividendos do Estado por sua conta e do seu grupo à partir das
fontes e fluxos financeiros das entidades onde eram colocadas. O caso do MEF, Geraldo
Martins foi dos mais flagrantes, sendo este o seu “play-maker” de eleição em
todas as montagens e desvios de erário público, estando estimado por conta dessa
dupla, desvios acima de 42 milhões de euros, distribuidos por dezenas de negócios
sujos e de peculato, sendo a mais escandaloso, a grande golpada da montagem do “resgate
do BAO”, assunto explosivo, sobre a qual iremos debruçar brevemente.
Na procura incessante de se enriquecer
à todo o custo e o mais rapidamente possível, DSP viu-se envolvido,
pessoalmente ou por entrepostos familiares (normalmente o filho ou o irmão mais
velho, este grande comissionista), em vários negócios incompativeis com o seu
estatuto de Chefe de governo. Entre os negócios de manifesto conflito de
interesses, pode-se citar, o contrato de vazamento de lixo com a CMB celebrado com o filho
no valor de 75 milhões de FCFA mensais (valores absurdos para uma edilidade com
problemas financeiros estruturais, incluindo falta de meios para pagamento
regular de salários) e também, a captura do sector de agenciamentos de navios pesqueiros
pelo irmão que detinha o monopólio e cobrava comissões avultadas entre
outros...
No entanto, do curto periodo de tempo
que esteve à frente da chefia do governo, DSP soube juntar um grande pecúlio
financeiro e de bens, que se manifestam pelos sinais exteriores de riqueza que
ele e a sua familia exibem, nomeadamente bes imóveis (no pais, em Dakar, Conakry
e Lisboa), bens de luxo, frota de viaturas de alta gama, incluindo sinais de
riqueza e de opulência demostrados pelos filhos, ele DSP que, antes ser chefe
de governo se limitava a uma viatura a pedir reforma e uma casa de médio
standing no bairro de Luanda. Sinais de mãos-leves sobre o erário público...
Sexto
dado negativo : DSP, embora aparente abertura de espirito e de
ser um politico de diálogo e de consensos, já demostrou em várias ocasiões e
cenários de que, não sabe lidar com as diferenças de opiniões, não tolera a
critica e não gosta de ser minimamente contrariado nas suas pretensões,
chegando mesmo a mostrar sinais de tendencias e propensão à condutas
ditatoriais. Essas posturas e comportamentos, tornaram-se notórios desde o
inicio da sua chegada a chefia do governo e com o tempo, tornaram-se evidentes,
nas várias batalhas políticas que teve que travar e onde se exigiam poder
negocial, pragmatísmo e experiência, mas que foram pontificadas pela sua postura
fabricada de “durão”, de político intransigente, irrescível e de teimosia tinhosa,
típicamente africana de mostrar “matchundadi”. DSP, perdeu-se pela
auto-vanglorização e promoção populista da sua personalidade, cuja alcunha de “matcho”
parece embriagá-lo para os mais descabidos caminhos e opções politicas. Está
hoje, mais do que provado de que, DSP funciona com uma matrix de pensamento
préconcebido, imbuido de complexos de superioridade, em que se julga o mais
inteligente e dotado de todos os guineenses, quando na realidade nada fez e nem
provas deu, para assim pretender ser ou proclamar-se. A sua negação ao diálogo,
mais que uma posição de intransigência, é um comportamento intrínseco de um
homem ganancioso, egoista e sectarista, atitudes porém, que levarão à sua perdição
e ao seu fim politico a curto prazo.
Sétimo
dado negativo : Com a subida de DSP à chefia do Governo,
começou-se o grande ciclo da banalização da vida politica e das instituições da
República em toda a sua extensão e alcance. Até as instiuições de soberania que
outrora foram salvaguardadas (presidênci da República, ANP e Tribunais), foram
trazidas à compita da guerra política mundana e de baixo nivel que degrada o
nosso país. Ter perdido o poder para DSP, foi uma autêntica declaração de
guerra para com os seus concidadãos, visando tornar este país ingovernável,
desde que não seja ele a governar e a conduzir a seu bel-prazer os destinos
deste país, sendo no entanto que, em tempos, outro lider, mais conceituado e
carismático que DSP tinha sido injustamente afastado do poder, mas conformou-se
com as circunstâncias, reorganizou-se e ao partido e voltou a reconquistar o
poder leal e patrióticamente, sem condicionar, penalizar ou paralizar o país. Com
DSP, o país foi levado ao reboque das suas guerras e ambições, tornando o pais
uma incerteza durante cinco longos anos...
Desde que foi afastado do poder, DSP
embrenhou-se numa cruzada destrutiva de qualquer emergência de uma solução governativa
que não passasse por ele e passou a utilizar todos os meios possíveis e imagiáveis
ao seu alcance, para fazer-se crer, que sem ele, este país não tem futuro nem
sustentabilidade. DSP, em acto de desespero e de puro egoismo, instrumentalizou
a sociedade vitimizando-se, financiou movimentos sociais para a
desistabilização permanente do país, corrompeu e manipulou os tribunais e os juízes
de todas as instâncias, chantageou e coagiu os parlamentares orientando-os para
comportamentos anti-democráticos desclassificáveis, instrumentalizou os
sindicatos e os jovens de forma interesseira banal, com meros fins do seu projeto
pessoal. Enfim...DSP, dividiu a sociedade, as familias, os irmãos...na vã
ganância de mandar à todo o custo e por todos os meios possíveis e imagináveis.
E
suma, todos esses pontos acima que consubstanciam as atitudes e
comportamentos negativos de DSP à frente dos Libertadores, justificam a
pergunta seguinte :
Será
Domingos Simões Pereira, DSP, um verdadeiro militante do PAIGC, um verdadeiro
soldado de Cabral, ou um mero impostor que se serve do partido para os seus
fins pessoais e de grupo ??
A
cada militante a sua sentença, pois factos para avaliarem e julgar o DSP não
faltam.
Bem hajam
Catió, 27 de agosto de 2019
Francisco Na Rimba
De que vos serve toda essa dor de cotovelo? Só porque não se dão bem com a ordem e disciplina? Pensaram o partido libertado deveria ficar à vossa merce para lhe transformarem em Joana? DSP lider inconstestavel do PAIGC esse que foi o vossa azar, agora engolem o sapo desse tamanho.
ResponderEliminarMelhor conselho que tenho para vocês é de se conformarem, que o vosso melhor remedio.
Falam de DSP com profunda maga como se ele fosse esse tal presidente de República que não presta para nada, tão banal, que não existem adjetivos para lhe qualificar.
Dor de cotovelo é simplesmente terrível.
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarO segredo do DSP é não retribuir, não se abala e não responder a qualquer tipo de agressão.
ResponderEliminarTudo o que for pobre de conteúdo, vazio de compreensão ou que não corresponde ao tamanho da sua sensibilidade, nunca será digno de sua perca de tempo.